Com os avanços das tecnologias nos últimos 30 anos a partir da
revolução digital, representados hoje pelo início maciço da Internet, o
uso de cartões como meios de pagamentos, e mais recentemente pela
telefonia móvel, notamos que a relação do homem com o dinheiro mudou.
Mas, não mudou a importância do dinheiro em nossas vidas.
O novo cenário global e tecnológico trouxe ao universo de pagamentos
uma nova perspectiva e horizonte para a história do dinheiro em todas as
sociedades. Até mesmo nas aldeias indígenas e nativas de vários países,
as tecnologias permitem maior acesso aos bens de consumo. Boa parte
deles adquiridas via pagamento em papel moeda ou cartões de débito ou
crédito.
Desde os tempos das moedas cunhadas em ouro, prata e bronze, nunca se
viu uma (r)evolução tão abrangente como a que está ocorrendo a partir
das novas tecnologias utilizadas nos meios de pagamentos. A mais recente
é a baseada em meios móveis de pagamentos e comunicação.
A história do dinheiro está intimamente ligada à evolução das
sociedades e de suas economias. Se em sua primeira fase ele era usado
como meio de trocas, por vezes cunhado em metais nobres, outras como
recibos de depósitos (os primórdios dos atuais bancos), também, muitos
outros bens puderam ou ainda podem ser usados como dinheiro. Basta você
desejar trocar um carro por uma casa e se o valor for igual, você faz
uma compra sem a utilização do tradicional papel moeda.
Nas sociedades ocidentais modernas, o dinheiro é considerado um símbolo
de status. Assim como a posse de um carro, o telefone celular já ocupou
este papel há alguns poucos anos. Você deve se lembrar de que, há
alguns anos, possuir um cartão de crédito representava que o portador
possuía alguma posição de destaque na sociedade. Hoje os tempos são
outros. Possuir um celular ou um cartão de crédito não é mais status. É
necessidade. Não se faz nada sem estes dois novos companheiros de nossas
vidas. Hoje um celular, um relógio, pen drive e muitos outros objetos
já podem ser utilizados para realizar pagamentos. A lista não para de
crescer.
Apesar dos avanços dos novos meios de pagamento, as notas de dinheiro
se mantêm firmes em nossas vidas. Estatísticas mostram que o volume de
cédulas em circulação não para de crescer, mesmo em países com as mais
avançadas tecnologias, como o Japão ou Austrália.
Toda esta nossa conversa é para destacar a relação entre as novas
tecnologias com as formas antigas de se fazer uma compra, mas também
para lembrar que as notas de papel moeda mantêm e garantem a mobilidade.
Você faria uma viagem com todos os seus cartões e não levaria uma nota
ou moeda sequer? Nem pensar!
Estamos na época do dinheiro eletrônico ou de plástico, que está na
carteira de milhões de brasileiros e estamos vendo que milhões de
transações comerciais e bancárias são realizadas em todo o mundo, de
modo online, sem se utilizar uma só nota. Mas os caixas eletrônicos
(ATMs) se mantêm firmes e estão em quase todas as esquinas dos grandes
centros e nos locais mais longínquos. Também é possível encontrar um
posto bancário em uma agência dos Correios ou lotérica onde é possível
realizar pagamentos com cartão.
E se a bateria do celular acabar? E se eu perder ou tiver o dispositivo
roubado? E se o sistema cair? E se faltar energia elétrica? E por aí
vai.
Por isso, leve sempre algumas cédulas na carteira, cuide bem delas e
lembre-se que até ela chegar ao seu bolso ela teve uma história; desde a
produção e circulação, foi depositada e sacada, foi selecionada manual e
mecanicamente e, finalmente chegará o tempo dela morrer, mas ainda
assim, até então, jamais terá perdido o seu valor.
Artigo encaminhado por Disney Garcia Jr, Head de Sales da Giesecke & Devrient Brasil
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