A indústria química Dow irá focar sua estratégia para a Olimpíada de
2016 diferentemente de outros patrocinadores oficiais dos Jogos, como
Coca-Cola e McDonald's. Segundo Sandro Sato, líder de novos negócios da
Dow Operações Olímpicas, os patrocinadores citados deverão ficar em
silêncio nos próximos anos, ao contrário da empresa americana, que já
começou a trabalhar em seu planejamento.
A Dow serve outras empresas e não o consumidor final. Por isso "o
modelo de ativação do patrocínio olímpico é diferente do de outras
apoiadoras", afirma Sato.
Grupos como a Anistia Internacional culpam a empresa pelo desastre de Bhopa, na Índia, em 1984.
Cerca de 40 toneladas de gases vazaram de uma fábrica de fertilizantes
da Union Carbide, comprada posteriormente pela Dow. O número de vítimas
fatais ficou entre 7 e 10 mil pessoas.
"Esses grupos de pressão nos ajudam a esclarecer o episódio e nos
permitem mostrar que a empresa não foi culpada", diz George Hamilton,
vice-presidente de operações olímpicas da Dow.
Com informações da Folha de S. Paulo.
Redação Adnews
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