Adesão aos convênios médicos cresce no País, especialmente com a Classe C
As marcas que operam no mercado privado de saúde assistiram à adesão
de 11,4 milhões de pessoas aos convênios médicos nos últimos seis anos.
Segundo dados de uma pesquisa feita pela Aon Hewitt Brasil e publicada
na edição desta segunda-feira 3 pelo jornal Valor Econômico, o volume de
exames solicitados pelos 48,6 milhões de usuários de planos de saúde
existentes hoje no Brasil aumentou 29%, a quantidade de consultas
cresceu 8,3% e a alta entre as internações foi de 7,4%. O levantamento
da Aon foi realizado com 350 mil donos de planos de saúde nas principais
capitais do País.
Dois fatores explicam esse cenário. O primeiro
está ligado à ascensão da renda do brasileiro, especialmente com a
movimentação da Classe C, que passa cada vez mais a ter acesso aos
convênios. “O consumidor mudou o hábito de compra da saúde. Antes, o
indivíduo ia ao pronto-socorro somente quando suspeitava de algo sério.
Hoje, ele não se arrisca mais”, resume Claudio Tonello, Claudio Tonello,
diretor executivo de marketing e comunicação da Rede D´Or São Luiz.
Recentemente, o hospital lançou o Smart Track, novo sistema de triagem de pacientes nos prontos-socorros da marca, a fim de diminuir a sobrecarga de pacientes.
“As
pessoas querem fazer valer o seu direito de usufruir do convênio e não
querem mais enfrentar a demora para marcar uma consulta”, confirma
Tonello. De acordo com determinação da Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS), o prazo para marcar uma consulta é de sete dias,
exceto os agendamentos com psicólogos e nutricionistas, que sobre para
dez dias.
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