1. Dê importância à estratégia: quanto mais
operacional, menos estratégico, lembra? Pare de vez em quando e pense
nas pequenas estratégias que, somadas, o levarão a atingir uma
estratégia maior. O empreendedor
que não pensa estrategicamente não sai do lugar e você também já sabe:
quem não sabe para onde vai, qualquer lugar serve. Isole-se com
frequência para pensar mais nas coisas que vão melhorar o seu negócio,
senão, as forças contrárias tomam conta da situação.
2. Mão de ferro no Fluxo de Caixa :
entenda de uma vez por todas, a felicidade é um fluxo de caixa
positivo. Não há empresa que resista sem um controle de despesas e
receitas mais próximo possível da realidade. Se você não adquirir a
consciência de que isso é importante e não tratar as contas com a
seriedade necessária, não há salvação para o seu negócio.
3. Monitore os resultados diariamente: se você não é
bom vendedor, ajude a si mesmo, contrate um bom vendedor, mas, a única
forma de perceber isso é monitorando os resultados com mais frequência;
somente o acompanhamento sistemático dos resultados vai obriga-lo a
repensar o negócio continuamente e promover os ajustes necessários para
mudar a realidade.
4. Reavalie o comportamento da equipe: não espere que
os seus colaboradores estejam tão comprometidos com o seu negócio quanto
você. Se as coisas não estão indo bem como gostaria, promova reuniões
de realinhamento ou, como eu gosto de mencionar, reposicionamento das
pessoas. Elas precisam entender de maneira clara o seu papel na empresa.
Se você não disser a cada um que ele deve fazer e não monitora-lo com
frequência, não espere nada diferente. Um negócio bem-sucedido, antes de
ser técnico ou financeiro, é um processo humano; as pessoas são
importantes.
5. Evite atalhos: livros ajudam, principalmente os
meus, entretanto, uma boa consultoria por meio do Sebrae ou mesmo de um
consultor autônomo vão ajuda-lo de maneira mais produtiva e consistente;
da mesma forma, se você optar por ferramentas ou aconselhamentos
meia-boca, o que você vai conseguir é algo do tipo meia-boca.
6. Reinvista os lucros sempre que possível: eu sei que
você precisa sobreviver e quer aproveitar enquanto ainda dá tempo, mas,
separe uma parte dos ganhos para investir em melhorias: processos,
ferramentas, pessoas etc. Vai levar um tempo ainda para ficar rico, mas,
enquanto esse tempo não chega, canalize esforços para a melhoria do
negócio.
7. Repense o atendimento: estratégia é importante,
fluxo de caixa também, entretanto, o atendimento ainda é a coisa mais
importante do seu negócio e, nesse sentido, a maioria das empresas tem
muito para evoluir. Pense numa empresa onde o atendimento é uma
referência, copie descaradamente e adapte um novo modelo para o seu
empreendimento. De vez quando, mude-se para o outro lado e sonde os seus
empregados. Eles são, na maioria dos casos, a fonte do mau atendimento
prestado pela sua empresa.
8. Visite a concorrência: o seu concorrente tem pontos
fortes e pontos fracos. Pontos fortes são difíceis de derrubar. Pontos
fracos podem ajuda-lo a pensar de maneira diferente. Em relação a esse
ponto fraco do concorrente, como eu posso fazer melhor?
9. Utilize o bom senso e a simplicidade: pare de
inventar a roda, bom senso e simplicidade são melhores que complexidade e
sofisticação; quanto mais você se liga no que dizem as revistas, mais
confunde a própria cabeça; a simplicidade é difícil de ser conseguida,
mas o bom senso não; sofistique na medida em que tiver recursos e
simplifique sempre que possível.
10. Redistribua as funções: pare de se iludir
imaginando que uma única pessoa é capaz de tomar conta de tudo:
finanças, recursos humanos, atendimento, entrega etc. Reavalie a
estrutura organizacional, defina uma boa matriz de responsabilidades
(quem faz o que, quem responde pelo que) e reorganize a casa; quem quer
ser tudo para todos, acaba não sendo nada, lembra?
11. Reavalie os processos: o que significa isso?
Processos são a forma, o método ou a maneira como as coisas devem ser
feitas. Em suma, é o seu jeito de fazer negócio. Nada de sofisticação,
apenas uma sequencia lógica de ações descritas no papel de como as
coisas precisam ser feitas. Por que isso é necessário? Para evitar que
você fique refém das pessoas e possa melhorar cada vez mais.
12. Não confunda saldo em caixa com resultado: por
incrível que pareça, isso ainda é uma grande dificuldade; saldo em caixa
é o volume de dinheiro registrado todos os dias considerando todas as
receitas e despesas correntes; resultado é o lucro apurado ao final de
cada exercício contábil – mensal, trimestral, semestral, anual.
13. Assuma o verdadeiro papel de empreendedor: assuma
definitivamente a liderança do negócio, evite trata-lo apenas como fonte
de sobrevivência, tenha coragem de mudar o que precisa ser mudado e
comprometa-se a chegar ao fim do próximo ano bem melhor do que quando
começou. Ser empreendedor é um exercício constante de evolução.
Por fim, lembre-se: a sorte favorece os que são persistentes, porém,
enquanto a sorte não vem, continue caminhando e jamais perca o seu
objetivo de vista. Não há segredos, somente o trabalho duro e
consistente dará resultados.
Extraído do Portal Administradores. Texto e opinião de Jerônimo Mendes, Administrador, Coach, Professor Universitário e Palestrante.
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