Mesmo antes de grandes eventos como a Copa-2014 e as Olimpíadas
Rio-2016, o turismo já crescia a um ritmo mais forte do que a economia
como um todo, revela pesquisa divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (10).
De 2003 a 2009, a geração de renda do turismo (valor adicionado)
registrou um incremento de 32,4%, acima da expansão econômica de 24,6%
no período. Em 2009, o turismo movimentava R$ 130,7 bilhões.
Apesar do crescimento mais acelerado, o turismo ganhou pouco peso na
estrutura econômica do país _mesmo num período do aumento da renda do
trabalhador e do acesso das classes mais baixas a viagens.
Seu peso era de 3,6% na economia brasileira e de 5,6% no setor de
serviços. Esses percentuais passaram para 3,7% e 5,5%, respectivamente.
Ou seja, a participação da atividade no PIB subiu apenas 0,1 ponto
percentual em recuou 0,1 ponto nos setor de serviços.
Dentre as atividades que integram o turismo, a de alimentação
(restaurantes, bares e afins) tinha a maior participação no setor:
37,4%, com geração de renda de R$ 38,8 bilhões em 2009. Em seguida,
vinham atividades recreativas, esportivas e culturais (17,9%) e
transporte rodoviário (17,9%).
EMPREGO
Pelos dados do IBGE, empregavam 5,9 milhões de pessoas em 2009 --1,3%
mais do que em 2008 e 10,5% acima do total de 2003. O peso do emprego do
setor de turismo no total de ocupados no país registrou uma ligeira
queda: era de 6,4% em 2003 e passou para 6,1%, de acordo com o IBGE.
Nenhum comentário:
Postar um comentário