segunda-feira, 2 de julho de 2012

Depois da AKQA, LBi é a joia da coroa digital


Lista de agências digitais independentes tem nova “queridinha”

A venda da AKQA para um grande grupo da publicidade mundial – concretizada na semana passada com a investida do WPP – parecia apenas uma questão de tempo. As quatro letras formavam o primeiro nome lembrado quando se pensava em grandes agências digitais ainda independentes. Agora, a bola da vez se chama LBi.
Embora menos conhecida que a AKQA, a LBi é maior, com receitas de US$ 250 milhões em 2011, contra US$ 189 milhões da rival. O nome da agência de origem holandesa é uma referência à expressão “lost boys”, ou “garotos perdidos”, e acompanha a empresa desde a fusão da LB Icon com a Framfab em 2006, que criou a LBi.

Desde então, a empresa cresceu por meio de fusões, vendas e aquisições. As movimentações mais notáveis foram a compra da LBi pela Obtineo, que adotou a marca da agência adquirida, e a aquisição da agência de marketing para jovens e social media Mr. Youth, no final de 2011, por US$ 50 milhões.

O principal executivo da agência é o britânico Luke Taylor, que tem histórico digital, pois fundou a Oyster Partners Limited, empresa de internet, em 1995.
A empresa diz ter 1900 funcionários e, além da matriz em Amsterdã, possui escritórios em outras 19 cidades de 15 países, incluindo Atlanta (EUA), Berlim, Dubai, Londres, Milão, Mumbai, Nova York e Estocolmo. Seus principais clientes são ABN Amro, British Airways, Sony e Volvo.

A LBi foi responsável pelo case Xperia Studio, uma ação colaborativa digital que envolve artistas, intelectuais e profissionais de tecnologia para testar os limites do mobile. Outro case foi a plataforma de Puma, que equipara futebol ao amor e que modificou a divisão de futebol da empresa. Nos Estados Unidos, o destaque foi a ação Magic Fitting Room, para Macy´s, uma instalação de varejo que permitia às pessoas experimentarem roupas de forma virtual.

Uma reportagem do Advertising Age colocou o grupo Omnicom, o segundo maior da publicidade mundial, como possível interessado na LBi, embora em um estágio muito inicial. A movimentação em torno da agência deverá ganhar contornos mais claros nos próximos meses.

Outras empresas citadas como digitais ainda independentes no mercado internacional são Media Whiz, Acquity Group, Resource Interactive, Gyro e MePlusYou. Mas todas estão em um patamar de receitas bem inferior à LBi e deverão ser alvo de holdings menores. Desta forma, pode-se concluir que a LBi é a última grande joia da coroa digital. E, pelo jeito, não será nada barata.

Confira abaixo alguns dos cases da agência:




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