Investimento orçado em R$ 90 milhões, projeto usará a interatividade como ferramenta para mostrar aos estudantes e demais visitantes a relevância dos transportes
São Paulo
Divulgação
Localizada
no km 143, às margens da Rodovia Dom Pedro I, a obra tem tudo para
chamar a atenção dos motoristas que trafegarem pela rodovia
“O visitante pode se surpreender ao entender como é a dinâmica de um
produto que ele usa no cotidiano, desde sua fabricação, muitas vezes do
outro lado do mundo, até que chegue às suas mãos”, diz Fábio Magalhães,
conceituado museólogo e ex-curador do Museu de Arte de São Paulo
(Masp).“ Além dos meios, o Museu sublinhará a relevância dos
trabalhadores do setor, muitas vezes subestimados. “Teremos depoimentos,
como os dos caminhoneiros que passaram duas semanas na Belém-Brasília,
presos pela lama, correndo até risco de vida.”
“Nosso maior desafio no momento é o financiamento e o patrocínio”, diz
Elza, que recorrerá ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES) para implementar a segunda fase do projeto, cujos seis
primeiros meses de obra estão orçados em R$ 17 milhões. “Quem sabe o
BNDES nos empresta a fundo perdido”, diz a executiva, que contou com R$
1,5 milhão da CNT na fase inicial do projeto, durante o qual foram
formatados os projetos arquitetônico e museológico. “Contamos também
com o apoio e doações de todo o setor para que possamos nos manter
depois da obra concluída”, diz Elza.
No quesito sustentabilidade, o Centro de Convenções terá importância
central, como espaço aberto para uso de entidades privadas e públicas em
eventos cursos, seminários, palestras e outros eventos ligados ao setor
de transporte ou de outras áreas.
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