O custo de vida subiu mais para as
famílias da classe E do que para as da classe A, na região
metropolitana de São Paulo. Segundo pesquisa da Federação do Comércio de
Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP),
divulgada nesta quinta-feira, para as famílias de baixa renda, os custos
subiram 5,17%, desde agosto de 2011. Já para a classe A, a alta foi de
3,86%. Em seguida vem a classe B (4,21%), C (4,56%) e D (5,02%). No
geral, o custo de vida subiu 4,58% nos últimos 12 meses.
Os
gastos pessoais em cada classe social também têm peso diferente. Na
classe E, por exemplo, a alta foi de 12,1%, enquanto para a A, foi de
8,73%, desde agosto do ano passado. Já com a comunicação, os custos
ficaram 5,93% e 5,1% maiores para as classes A e B, respectivamente, e
1,83% e 1,59% maior para as D e E, na ordem.
Em relação à
alimentação, a alta não foi tão diferente entre as famílias. Em 12
meses, os gastos subiram 8,91%, para a classe A. Em seguida vem a classe
B (8,35%), C (8,27%), D (8,18%) e E (8,17%).
Para o
estudo, foram considerados cinco classes de renda, sendo elas E (até R$
976,58), D (de R$ 976,59 a R$ 1.464,87), C (de R$ 1.464,88 a R$
7.324,33), B (de R$ 7.324,34 a R$ 12.207,23) e A (mais de R$ 12.207,24).
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