Operadora e Claro TV não passarão por processo de unificação, afirma José Félix
A operadora de TV por assinatura Net pretende dobrar a sua
penetração nos municípios até o final de 2013. A empresa sairá de 93
para cerca de 200 cidades, em movimento impulsionado pela lei do SeAC.
O processo só depende da liberação da Anatel (Agência Nacional de
Telecomunicações), de acordo com a companhia. O anúncio foi realizado
durante a feira da ABTA (Associação Brasileira de Televisão por
Assinatura) que teve início nesta terça-feira (31) e acontece até 2 de
agosto, em São Paulo.
Os efeitos desse processo, como aumento significativo de novas
assinaturas, deverão ser sentidos mais em 2014 — conforme acredita
Márcio Carvalho, diretor de marketing e serviços. “Depende muito do
ritmo das implantações, de ter as autorizações, licenças das
concessionárias da rede de energia, das prefeituras. Assim, em 2014
teremos impactos”, explica. As cidades para a implantação da tecnologia
serão definidas a partir do nível de densidade populacional.
O plano de expansão nos municípios está contido nos investimentos de
R$2,7 bilhões da empresa para este ano, montante bem acima dos R$ 1,7
bilhões de 2011. Para 2013, ainda não há previsão dos recursos. Segundo
José Félix, presidente da Net Serviços, o número é significativo diante
de um cenário econômico mais complexo. “Os solavancos da economia, como a
alta do dólar, tem impactado nossa expansão”, disse. Mesmo assim, Félix
afirmou que a empresa tem como prática colocar projetos que tem no
mercado para acompanhar os movimentos do serviço.
Ainda durante a coletiva na ABTA, a empresa apresentou o novo serviço
"Clube do Now", que entra no mercado no final de agosto com dois
pacotes para os assinantes Net HD e Net HD Max, ambos ao preço de R$
14,90 por mês. Em “Net Mix”, mais de dois mil conteúdos no formato para
toda a família, e em “Philos”, produções para o pessoal com gosto por
obras cult.
Unificação
Questionado sobre a unificação de
marcas Net e Claro TV, Félix disse que isso não está no campo de visão
das empresas. “Na Net e na América Móvil, não está em cogitação a
unificação das marcas”. Para ele, as duas marcas são muito bem vistas e
um processo como esse apenas fortaleceria a concorrência. “Não vemos
nenhum sentido em uma ação como esta hoje”.
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