Publicidade direcionada na web deve ser dificultada

Sites como Google e Facebook não terão mais permissão para explorar dados de navegação dos internautas brasileiros para ajudarem seus anunciantes. Não sem antes pedirem uma autorização explícita dos usuários, de acordo com noticiado pela Folha de S.Paulo.

É o que propõe o Projeto de Lei 2.126/2011, o Marco Civil da Internet. O relator do PL, deputado Alessandro Molon (PT-RJ), falou nessa quinta-feira, 5, que não quer ver a navegação dos brasileiros "bisbilhotada para uso de publicidade direcionada".

"Não somos mercadoria e não queremos ser tratados como tal", afirmou ele, durante entrevista coletiva.

Molon entregou à Câmara um relatório pedindo modificações no texto do PL e um requerimento para que sejam realizadas audiências públicas.

Atualmente, grandes sites de serviço já mantêm essa especificação em seus termos de uso, mas o que o Marco Civil quer é uma explicitação dos pedidos.

O PL entrará em votação na próxima terça-feira, 10, quando uma comissão especial o analisará para depois encaminhá-lo ao Senado. Enquanto isso, fica em votação hoje até as 18h no e-Democracia, da Câmara.

Redação Adnews