1. Infraestrutura mal dimensionada – A falta de
dimensionamento de infraestrutura na web, na maioria das vezes,
significa prejuízo: como não há previsão, os picos de acesso
podem derrubar o ambiente web e deixa-lo fora do ar, sem acesso aos
usuários. Muitos gestores ainda colocam a maior parte dos esforços em
desenhar a aplicação, sem levar em consideração a necessidade de uma
infraestrutura que comporte a sazonalidades de acesso e picos de
audiência no ambiente. Se a infraestrutura estiver na Cloud, ótimo! A
escalabilidade, principal característica da infraestrutura elástica,
garante o acesso mesmo nos horários de pico.
2. Segurança, uma questão delicada – A questão da
segurança é – e sempre foi – crítica. O aumento do volume das transações
financeiras via web e mobile leva os gestores a dobrem as preocupações
com este item. Por isso, políticas de gestão de segurança em web são
sempre bem-vindas.
3. A questão da demanda – No mundo web quem manda é a
audiência: quanto mais acesso (audiência), melhores resultados. A
despreocupação com a quantidade de acessos leva muitos aplicativos a
ficarem fora do ar no exato momento de capitalizar, gerando prejuízos –
no caso de e-commerce e de campanhas publicitárias, por exemplo. No
ambiente corporativo o processo é o mesmo: a queda de uma rede também
gera estresse, desgaste e, muitas vezes, perdas irrecuperáveis, como é o
caso de perder o timing da entrega de algum documento, por exemplo,
porque ficou sem acesso online.
4. Lançar aplicativos sem teste de estresse – Poucos
fazem o teste de estresse no ambiente (aplicativos + infraestrutura)
antes de colocá-lo em produção. Porém, é durante esta etapa que é
possível identificar falhas e vulnerabilidades, eliminando alguns
problemas deste na raiz.
5. Monitoramento do ambiente – Hoje, a maioria dos
ambientes web atua de forma reativa, apagando incêndios. Ou seja, não
estão preparados para agir de forma mais estratégica, pensando nos
objetivos de negócio da companhia. O fato de monitorar o ambiente de
forma mais criteriosa reduz significativamente os momentos de crise no
ambiente e garante proatividade nas operações.
6. Alta disponibilidade: por quanto tempo seu portal pode ficar fora do ar?
– A resposta deve ser “nem um segundo!”. Manter acordos de nível de
serviço (SLA, sigla em inglês) em ambientes web são tratados no momento
da estruturação, o planejamento e implementação de serviços com alta
disponibilidade reduzem em 95% paradas indesejadas.
7. Não tratar Aplicação e Infraestrutura separadamente –
Muitas companhias ainda tratam aplicação e infraestrutura de forma
desigual. O fato é, que, para um ambiente web obter uma performance
satisfatória, o conjunto todo (aplicações + infraestrutura) deve ser
tratado de forma única. Ou seja, a performance é o resultado da gestão
unificada.
Por Pascoal Baldasso, sócio fundador e diretor-executivo da ADTsys
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