De acordo com dados da consultoria Grant Thornton, empresariado tem planos de aumentar a remuneração de seus funcionários
São Paulo - A maioria dos empresários brasileiros (88%) pensa em aumentar os salários de
seus funcionários nos próximos 12 meses. De acordo com dados do 2º
trimestre do International Business Report (IBR) 2012, elaborado pela
consultoria Grant Thornton, a expectativa do empresariado brasileiro
quanto à elevação salarial é mais positiva que a mundial. Globalmente,
65% dos tomadores de decisão querem ampliar os ganhos de seus
colaboradores.
Leia Mais
- 12/07/2012 | Experiência internacional é decisiva para dirigentes
- 12/07/2012 | 5 erros das pessoas superprodutivas
- 11/07/2012 | Pisos salariais tiveram ganhos reais em 2011, diz Dieese
- 11/07/2012 | Pisos salariais tiveram aumento real em 92%, diz Dieese
Dos executivos entrevistados no Brasil que planejam elevar os salários,
63% pretendem acompanhar a taxa de inflação, e 25% creem que o aumento a
ser concedido deve superar a taxa.
Panorama mundial
Os empresários da Alemanha (33%), Índia (30%) e África do Sul (29%) são
os que mais esperam aumentar os salários acima da inflação.
Entre os países que mais pretendem elevar a remuneração de seus
funcionários em linha ou acima da taxa de inflação estão Argentina e
Turquia (ambos com 96%), África do Sul (92%), Hong Kong (90%) e
Austrália, Canadá e Suécia (todos com 88%).
A Grécia é a nação mais pessimista com relação ao aumento dos salários,
já que, por lá, apenas 2% dos empresários possuem esse plano. Na
sequência dos mais pessimistas aparecem Irlanda e Armênia, onde 22% dos
tomadores de decisão planejam aumentar os ganhos dos colaboradores.
Regionalmente, a América do Norte (87%) e a América Latina (85%)
apresentam o maior percentual de empresários que pretendem elevar os
salários nos próximos doze meses. Em seguida aparecem os países do
sudeste asiáticos (75%).
Ainda em nível global, os empresários do setor de saúde (90%) são os
que mais planejam elevar os salários, seguidos pelo segmento de serviços
financeiros (88%), agricultura (82%) e tecnologia limpa (79%).
O estudo da Grant Thornton sondou mais de 11 500 companhias privadas em 40 países.
Nenhum comentário:
Postar um comentário