Pesquisa mostra que público pode ser classificado de acordo com as atividades que desempenham e esta diferenciação deve ser utilizada a favor das marcas que buscam divulgar seus produtos e serviços
O estudo observou que a maior parte dos usuários das redes sociais no
Brasil pode ser classificada como Passivos (72%), aqueles que não criam
nem compartilham conteúdos sobre marcas, no entanto, leem, coletam e
guardam as informações disponíveis nas páginas.
Em menor índice aparecem os criadores, que respondem por 5% do total e
são aquelas pessoas que produzem materiais sobre as marcas, empresas,
produtos e serviços nas redes sociais. Estes usuários são importantes
para as empresas que pretendem ter os seus produtos avaliados pelos
consumidores e melhorados.
Criativos são parcela mais jovem
A pesquisa aponta que os usuários criativos e multiplicadores fazem
parte da parcela mais jovem da população, de até 24 anos de idade. “Isso
mostra que os jovens são um segmento interessante para as empresas que
desejam fazer um trabalho de divulgação dos seus produtos em parceria
com os consumidores”, completa Casas.
Consumidores querem conhecer as marcas
A análise mostra que a subjetividade é a forma mais importante de
engajar os consumidores, no entanto, aponta que o conteúdo
disponibilizado pelas empresas ainda é pouco segmentado ou
personalizado. Entre os fatores subjetivos que fazem com que os
internautas sigam as marcas estão compartilhar a apreciação com outras
pessoas (31%) e estar associados com algo que consideram legal (31%).
A busca de conhecimento também é um ponto importante para os
internautas. A análise destaca que 29% buscam aprender mais a respeito
das empresas e obter conhecimento sobre os produtos. Entre os fatores
sociais e lúdicos, os entrevistados responderam que procuram fazer parte
de uma comunidade com a mesma opinião (20%) e defender uma causa (18%).
“As marcas precisam divulgar mais conhecimentos e informações e
precisam personalizar os seus conteúdos, de acordo com a identificação
de cada segmento e de como as pessoas querem compartilhar”, diz Casas.
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