Vinte e dois por cento das páginas da web contêm URLs que direcionam o usuário para o Facebook, segundo análise do pesquisador Mathew Berk. Acrônimo para Uniform Resource Locator, URL é o endereço de um recurso disponível em uma rede, como o endereço para chegar a este post ou o endereço de um post da editoria de Economia&Negócios no Facebook.
Com a ajuda de uma ferramenta para coletar informações na web chamada Commom Crawl,
o pesquisador examinou 1,3 bilhão de URLs neste ano e descobriu que 242
milhões delas são de páginas que levam o usuário à rede social de Mark
Zuckerberg. “Estabelecer conexões sociais não está relacionado apenas a
pessoas: tem a ver com interconexões entre conteúdos estruturados,
entidades e pessoas”, diz Berk em seu site.
O uso do Facebook por meio de outros sites também foi revelado no
estudo: 7,6% das páginas continham ferramentas que permitem a interação
com o Facebook sem sair delas. Exemplo disso são os botões “curtir” que
aparecem em notícias publicadas em sites ou blogs. Quando clicados, eles
costumam gerar uma janela pop-up do Facebook, e o usuário pode fazer o
login na rede social e comentar o que está curtindo sem sair da
notícia.
Para Berk, o resultado de sua pesquisa mostra que a web passa por uma
momento de transformações no qual as páginas da web em si estão
perdendo espaço para as conexões geradas entre elas. Páginas no
Facebook, perfis no LinkedIn e artigos na Wikipedia estão conectados uns
aos outros e às pessoas por meio de conexões significativas, como
“curtiu”, “trabalhou com”, “recomendou”, explica. Ele descreve esse novo
momento como “a web de ponta-cabeça”.
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