Após aliança, estudam desenvolvimento de carro compacto global. 'Vamos oficializar os projetos apenas no final do ano', diz presidente da PSA.
A PSA Peugeot Citroën irá anunciar até o fim do ano o modelo ou os
modelos de carros que serão desenvolvidos em parceria com a General
Motors no Brasil. Segundo o presidente do grupo PSA no Brasil e na
América Latina, Carlos Gomes, entre as opções em estudo está a
fabricação de um novo veículo compacto.
“Existem vários projetos que vão ser analisados. Há a possibilidade de um carro no segmento de entrada, compacto, mas vamos oficializar os projetos de veículos apenas no final do ano”, disse o executivo ao G1, durante evento de exibição, pela primeira em solo brasileiro, dos modelos de carros híbridos, com motor a diesel e elétrico, que começaram a ser comercializados neste ano pela PSA. “Estamos na fase de discussão sobre quais serão os projetos de veículos que iremos desenvolver. Esta discussão é bastante complicada porque precisa olhar os produtos dos dois grupos, ver o que faz sentido e quais trazem maior rentabilidade e contribuição estratégica e financeira”, acrescentou.
“Existem vários projetos que vão ser analisados. Há a possibilidade de um carro no segmento de entrada, compacto, mas vamos oficializar os projetos de veículos apenas no final do ano”, disse o executivo ao G1, durante evento de exibição, pela primeira em solo brasileiro, dos modelos de carros híbridos, com motor a diesel e elétrico, que começaram a ser comercializados neste ano pela PSA. “Estamos na fase de discussão sobre quais serão os projetos de veículos que iremos desenvolver. Esta discussão é bastante complicada porque precisa olhar os produtos dos dois grupos, ver o que faz sentido e quais trazem maior rentabilidade e contribuição estratégica e financeira”, acrescentou.
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Em fevereiro, a PSA e a GM anunciaram uma aliança mundial. Pelo acordo, a GM terá participação de 7% no Grupo PSA.
Embora o desenvolvimento de produtos seja uma das áreas mais
importantes, a aliança cria ainda uma joint venture para compras de
serviços, materiais, matérias-primas, componentes e equipamentos
industriais. A associação forma a maior compradora do mundo, com volumes
anuais de compras de, pelo menos, US$ 125 bilhões.
Segundo o executivo, são várias as possibilidades de atuação conjunta
em estudo, mas ainda “não há desenvolvimento conjunto no Brasil ou no
mundo”, entre os grupos.
Segundo ele, no Brasil, a parceria já iniciou “concretamente” apenas na
área de compras. “A joint-venture está se organizando, ela ainda vai
ser constituída, mas fazemos parte desse processo também, mas os
projetos de parceria ainda estão sendo discutidos neste momento”,
explicou.
Em março, fontes ligadas ao projeto do compacto afirmaram ao G1, que o modelo já começou a ser desenvolvido no país pelas duas montadoras. Isso porque as duas companhias iniciaram projetos paralelos de carros pequenos e que, agora, serão “unidos” para reduzir custos e compartilhar tecnologias.
Em março, fontes ligadas ao projeto do compacto afirmaram ao G1, que o modelo já começou a ser desenvolvido no país pelas duas montadoras. Isso porque as duas companhias iniciaram projetos paralelos de carros pequenos e que, agora, serão “unidos” para reduzir custos e compartilhar tecnologias.
Inicialmente, a GM e a PSA Peugeot Citroën pretendem se concentrar em
carros de passeio de pequeno e médio porte, monovlumes e crossovers. As
empresas também consideram o desenvolvimento de uma nova plataforma
comum para veículos de baixa emissão. O primeiro carro criado em uma
plataforma comum tem previsão de lançamento em 2016.
O uso de uma mesma plataforma para veículos de diferentes marcas não seria novidade no grupo PSA. Os modelos Peugeot 107 e Citroën C1, por exemplo, utilizam a mesma plataforma do Toyota Aygo, resultado também de uma parceria entre as montadoras.
O uso de uma mesma plataforma para veículos de diferentes marcas não seria novidade no grupo PSA. Os modelos Peugeot 107 e Citroën C1, por exemplo, utilizam a mesma plataforma do Toyota Aygo, resultado também de uma parceria entre as montadoras.
Na época do anúnciou, PSA e a GM informaram que nenhuma marca será
criada e que as vendas de cada montadora serão mantidas separadamente,
inclusive, concorrendo entre si. Até porque se trata de uma aliança e
não de uma aquisição. Exemplo semelhante de cooperação estratégica é o
do grupo Renault-Nissan.
As sinergias totais esperados da aliança são estimadas em aproximadamente US $ 2 bilhões em cerca de cinco anos.
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