Marca completa 50 anos e mostra como transformou chinelos em objeto de desejo
A data desta quinta-feira, 14 de
junho, marca o primeiro faturamento das Havaianas, em 1962. De pé em pé,
as Havaianas chegam aos seus 50 anos deixando pegadas indissolúveis na
história das marcas brasileiras. Seguido, estudado ou orgulhosamente
lembrado, esse rastro de sucesso inspira não só os próximos passos das
legítimas como também exalta a imagem do próprio Brasil. Hoje, o gigante
caminha pelo mundo afora calçado com “uma das dez maiores inovações de
todos os tempos”, segundo Marcelo Nakagawa, coordenador do centro de
empreendedorismo do Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa).
A conquista do Brasil e do mundo, em 50 anos de história e sucesso
A primeira vez que os chinelos mais famosos do planeta colocaram o pé
fora do Brasil foi em 2002, quando as Havaianas chegaram à Galeries
Lafayette, em Paris. A partir daí, a trajetória foi arrebatadora. Hoje, a
marca está presente na ShoeGalleries, da Selfridges, em Londres, nas
lojas de departamento francesas Courir, na rede espanhola El Corte
Inglês, além de outras seis lojas próprias em Londres, Paris, Nova York,
Roma, Barcelona e Valência – num total de mais de 12 mil pontos de
venda em 85 países. “O modelo que mais vende lá fora são as Havaianas
Brasil, originalmente lançadas para a Copa de 1998”, conta Rui Porto,
consultor de comunicação da marca.
A previsão é que as exportações alcancem uma representatividade de 30% da receita do produto até 2016. “As Havaianas são uma das poucas marcas internacionalizadas do País”, confirma Alejando Pinedo, diretor geral da Interbrand em São Paulo. A projeção internacional ajudou a colocar definitivamente as Havaianas no pé do brasileiro. “Não dá pra fazer sucesso fora se, primeiro, a marca não tem uma operação bem sucedida dentro de casa”, observa Porto.
Parafraseando o samba de Dorival Caymmi, quem não tem Havaianas hoje é ruim da cabeça ou doente do pé. Nove em cada dez pessoas já compraram pelo menos um dos três bilhões de pares produzidos desde 1962 em solo nacional. Em 2011, as Havaianas venderam mais de 210 milhões de pares no País, produzidos na fábrica instalada em Campina Grande (PB).
O próximo passo é construir outro complexo industrial, na cidade de Montes Claros (MG), com investimentos de R$ 250 milhões e capacidade para confeccionar mais cem milhões de pares ao ano a partir do primeiro trimestre de 2013. Com 50% do mercado nacional de sandálias de dedo, as Havaianas - juntamente com a marca Dupé – responde por metade dos R$ 2,6 bilhões de receita líquida registrada em 2011 pela Alpargatas, dona também das marcas esportivas Topper, Mizuno, Rainha e Timberland, além dos calçados profissionais Sete Léguas.
Leia a íntegra desta matéria na edição impressa 1513 do Meio & Mensagem, que circula nesta semana, com data de 11 de junho de 2012
A previsão é que as exportações alcancem uma representatividade de 30% da receita do produto até 2016. “As Havaianas são uma das poucas marcas internacionalizadas do País”, confirma Alejando Pinedo, diretor geral da Interbrand em São Paulo. A projeção internacional ajudou a colocar definitivamente as Havaianas no pé do brasileiro. “Não dá pra fazer sucesso fora se, primeiro, a marca não tem uma operação bem sucedida dentro de casa”, observa Porto.
Parafraseando o samba de Dorival Caymmi, quem não tem Havaianas hoje é ruim da cabeça ou doente do pé. Nove em cada dez pessoas já compraram pelo menos um dos três bilhões de pares produzidos desde 1962 em solo nacional. Em 2011, as Havaianas venderam mais de 210 milhões de pares no País, produzidos na fábrica instalada em Campina Grande (PB).
O próximo passo é construir outro complexo industrial, na cidade de Montes Claros (MG), com investimentos de R$ 250 milhões e capacidade para confeccionar mais cem milhões de pares ao ano a partir do primeiro trimestre de 2013. Com 50% do mercado nacional de sandálias de dedo, as Havaianas - juntamente com a marca Dupé – responde por metade dos R$ 2,6 bilhões de receita líquida registrada em 2011 pela Alpargatas, dona também das marcas esportivas Topper, Mizuno, Rainha e Timberland, além dos calçados profissionais Sete Léguas.
Leia a íntegra desta matéria na edição impressa 1513 do Meio & Mensagem, que circula nesta semana, com data de 11 de junho de 2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário