O mercado de mídia e entretenimento
do Brasil, o nono maior do mundo, teve salto significativo (10,6%) no
ano passado; faturou US$ 43 bilhões. E as promessas para os próximos
cinco são animadoras. A projeção é que o país chegue à sétima posição em
2016, segundo o Global Entertainment and Media Outlook.
Foram avaliados 13 segmentos como música, livros, TV, revistas,
jornais, games e internet em 48 países. As nações emergentes se destacam
nas perspectivas. O setor que movimentou US$ 1,6 trilhão em 2011 deve
chegar a US$ 2,1 trilhões em 2016.
Seria o “fim do começo da era digital"? Este é o título dado ao estudo,
pois dos gastos gerais, 28% foram destinados ao meio digital no ano
passado. Daqui cinco anos, a parcela deve chegar a 37,5%. Mas os
segmentos não digitais também devem crescer de acordo com a melhora da economia global, embora com taxas menores.
De acordo com a consultoria PwC, autora do relatório, os aparelhos
móveis conectados e a explosão de suas vendas transforma o novo mercado
digital em mais um mercado e ainda integra os já existentes.
Em 2011, o acesso a partir de aparelhos celulares, tablets, entre
outros, cresceu 40%, Em média, 1,2 bilhão de pessoas acessaram internet
móvel. A expectativa é que o número chegue a 2,9 bilhões em 2016. Ou
seja, sinal de mais receita também para a publicidade.
O Brasil ganha destaque neste cenário de conexão mobile. Deve ser o
primeiro dos 48 avaliados em relação ao crescimento. O país pode chegar à
elevação de 16,4% ao ano.
Entre os segmentos que mais devem crescer nos próximos anos estão:
acesso à internet, fixa e móvel (16,4% de crescimento ao ano); TV por
assinatura (14,4%); publicidade digital, em aparelhos fixos e móveis
(12,4%); e rádio (12%). Entre os segmentos que devem ter resultados mais
modestos no período estão: livros, educacionais ou não (3,8%), jornais
(4,4%); música (5,3%); e revistas (5,4%).
Com informações do Estadão
Redação Adnews
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