Forte no segmento corporativo, a Intelig tem a função de mostrar que a TIM vai além do serviço móvel
São Paulo - Quase uma semana após anunciar o lançamento de uma oferta conjunta de voz e dados (TIM Inteligence)
para o segmento corporativo, a TIM/Intelig revelou que não tem pressa
de consolidar as marcas debaixo do guarda-chuva TIM.
Forte no segmento corporativo, a Intelig, segundo o diretor de
marketing da TIM/Intelig, Rafael Marquez, tem a função de “mostrar [ao
mundo corporativo] que a TIM vai além do [serviço] móvel, dá a chancela
de que compramos um importante ativo”.
“Enquanto as incumbents nasceram fixas e fizeram um braço móvel para
surfar na onda da mobilidade, até para garantir a operação fixa, nós
viemos pela outra vertente. Ou seja, não temos legado para defender nem
receita para canibalizar. Assim conseguimos ser mais agressivos
comercialmente”. Por outro lado, a marca TIM ainda está muito ligada ao
serviço de telefonia móvel.
Por isso, a operadora trabalha para ser reconhecida, cada vez mais,
como um provedor multisserviço. Adquiriu a Intelig para brigar pelo
setor corporativo e a AES Atimus, rebatizada de TIM Fiber, para oferecer
fibra residencial.
“Só quando as empresas estiverem confortáveis com a marca, sabendo que a
TIM atua em todos os segmentos, iremos colocar tudo debaixo de um
guarda-chuva. Não temos pressa, pode ser este ano ou no ano que vem,
quem vai dizer é o mercado corporativo”, diz.
Line-up
No line-up da TIM/Intelig, neste ano, “um novo serviço por mês até o
final de 2012”. Sem revelar mais números, a ideia é que os ganhos de
sinergia entre as duas operadoras (onde havia Intelig, vende TIM e
vice-versa) e a ampliação da carteira renda um aumento de 49% na receita
da Intelig.
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