Para tipo de profissional é preciso uma maneira de gerir. Veja como motivar e tirar o melhor de seus colaboradores
São Paulo – Uma das missões mais importante e mais desafiadora de um
gestor é fazer com que seus pares estejam sempre motivados e dispostos a
melhorar suas habilidades de maneira constante. Um desafio e tanto se
levado em conta que cada funcionário tem seu jeito de ser e de
trabalhar. Entre os que são muito competentes, há os motivados e os
desmotivados. Da mesma forma, há os que são super animados, mas pouco
competentes.
Para cada tipo de colaborador, é preciso um uma maneira diferente de
liderar. Abaixo, com ajuda de consultores de gestão, listamos os
principais pares formados pela relação competência e motivação e a
postura que cada um deles exige de um bom gestor.
Funcionário altamente competente e muito motivado
Características: é pro-ativo. Está sempre em busca de
novas tarefas e novos desafios. Antecipa-se aos problemas e traz boas
soluções. É eficiente (faz bem) e eficaz (faz o que é certo).
Como lidar: delegue o máximo de decisões e dê-lhe
muita autonomia. Negocie com ele a prestação de conta e controle o
resultado, mas não a maneira como ele prefere atingir tais objetivos. É
importante que ele saiba que você assumiu o risco de deixá-lo tomar
algumas decisões porque você confia no potencial dele. Mas que também
não descuidou de cobrar resultados sempre que necessário.
Funcionário altamente competente, mas muito desmotivado
Características: é bom. Quando executa uma tarefa, faz
bem feito, mas não é pro-ativo. É mais reativo (apenas faz o que lhe
mandam). Não busca, por iniciativa própria, novos projetos ou desafios.
Há duas causas para a desmotivação: profissional, quando ele não
encontra motivação dentro do ambiente de trabalho; e pessoal, quando
enfrenta uma fase difícil em sua vida particular, que lhe toma toda a
atenção.
Como lidar: se a causa for profissional, busque
envolver mais o funcionário nos processos de decisão. Faça-o sentir
parte de projetos importantes, valorize sua opinião e mostre a ele que,
por causa de sua competência, suas ideias podem ser importantes para o
grupo.
Funcionário altamente motivado, mas sem competência
Características: é pro-ativo, busca novas tarefas e
novos desafios por conta própria, mas no lugar errado. Sua baixa
competência pode ser temporária (ele está se desenvolvendo ainda, está
aprendendo) ou permanente (é um bom funcionário, mas inadequado à
função). Por propor tarefas e buscar desafios equivocados, gasta muito
tempo e energia para entregar resultados abaixo do esperado.
Como lidar: se ele estiver em fase de desenvolvimento,
o melhor princípio de gestão é o de orientar e dirigir. São duas coisas
distintas. Orientar enfatiza mais as linhas gerais do trabalho, os
conceitos e princípios que ele deve observar sempre. Dirigir significa a
“microgestão”, o acompanhamento das tarefas diárias, até que ele
consiga fazer por si mesmo. A missão do gestor aqui é assegurar que o
outro aprenda e chegue aos resultados esperados.
Funcionário sem motivação e sem competência
Características: é reativo (age apenas quando
solicitado) e resistente (questiona os motivos ou a necessidade da
tarefa passada). Encontra problemas para tudo e nunca propõe
alternativas. E, quando executa a tarefa, faz apena o arroz-com-feijão –
às vezes, nem isso, entregando algo aquém do esperado.
Como lidar: é preciso avaliar se o funcionário é
inadequado apenas para aquela função e, por isso, está desmotivado, ou
se a causa é ainda mais ampla. A primeira coisa que se deve tentar é
remanejá-lo para uma área ou função que possa ser mais adequada ao seu
perfil. Se isto não for possível ou não der certo, passa-se à segunda
estratégia: a “microgestão” – isto é, o gestor precisa ordenar a tarefa e
supervisionar de perto sua execução. Se, ainda assim, isso não der
certo, a última alternativa é cortá-lo.
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