Em 2013 faz dez anos que chegou ao mercado o primeiro automóvel
bicombustível do Brasil, o Volkswagen Gol 1.6 Total Flex. Desde então os
veículos flex sempre foram reféns do reservatório de partida a frio,
também conhecido como tanquinho, nem sempre convenientemente posicionado
– em geral no compartimento do motor.
Só neste ano um sistema que dispensa o uso do reservatório começou a
equipar veículos em larga escala, com a chegada do sistema Flex Start,
em modelos da Peugeot (308) e da Citroën (novo C3). A expectativa é que a
frota cresça em 2013 para mais de dez modelos. "Temos diversos projetos
em andamento para o próximo ano", afirma Gerson Fini, vice-presidente
da divisão Gasoline Systems da Robert Bosch América Latina, empresa que
fornece a tecnologia.
Peugeot 308 (alto) e novo Citroën C3: sem tanquinho em larga escala
Graças
ao sistema, além de não ter mais de se preocupar em abastecer o
tanquinho de gasolina, o motorista tem uma melhor resposta do motor à
aceleração, pois o sistema realiza um gerenciamento eletrônico e
controla toda a operação de aquecimento do combustível. Assim é possível
realizar a partida do motor em baixas temperaturas quando abastecido
entre 85% e 100% com etanol.
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