sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Oreo: do Super Bowl à Times Square


No ano em que completa 100 anos, marca de biscoitos é destaque nos Estados Unidos

Se existe um anunciante que está fazendo barulho nos Estados Unidos em 2012 é o biscoito Oreo. A marca anunciou ao Advertising Age que, pela primeira vez vai anunciar no Super Bowl, o que é uma grande notícia no país. As cotas de 30 segundos devem custar em torno de US$ 3,5 milhões na edição 2013 do evento. 

Outra iniciativa da marca causou grande repercussão nesta semana. Na terça-feira, 2, profissionais das agências DraftFCB e 360i trabalharam dentro de uma caixa de vidro na Times Square, em Nova York, na experiência de criação coletiva que pôde ser testemunhada por todas as pessoas que circulavam pelo local, especialmente os participantes da Advertising Week 

O experimento foi o capítulo final da campanha “Daily twist”, em que o biscoito Oreo lançou um anúncio diariamente nas redes sociais durante cem dias, homenageando o centenário da marca. As peças faziam referências a diversas datas e eventos: a Semana de Elvis Presley, a Queda da Bastilha, Emmy Awards e a apresentação do iPhone 5.

Para concluir a ação, a marca pediu às pessoas via Twitter e Facebook, na manhã da terça-feira, 2, que contribuíssem com ideias para o anúncio final. Por volta das 12h, os profissionais de criação selecionaram oito desses planos e rumaram para a cápsula, onde produziram peças a partir de cada um dos inputs. O comercial final da campanha de Oreo foi escolhido a partir da votação do público no local e nas redes sociais. A peça era em reverência ao high five, cumprimento em que uma pessoas dá um tapa na mão da outra.

A dona da marca Oreo, a Mondelez International, fazia parte da Kraft Foods Group, companhia que foi desmembrada no começo desta semana entre a Mondelez, que concentra chocolate, biscoitos, gomas de mascar, cafés e doces, além de faturamento de US$ 36 bilhão ao ano, e a Kraft Foods Inc, que tem produtos como cream cheese Philadelphia e as massas The Cheesiest, e faturamento anual de US$ 19 bilhões. Os papeis das companhias passam a ser negociados separadamente na Nasdaq.

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