No mês foram emplacadas 11.975 unidades, contra 10,7 mil em julho.
As vendas das importadoras oficiais de carros encerraram o mês de
agosto com 11.975 unidades emplacadas, apresentando pequena recuperação
de 11,5% ante julho, quando registrou 10.739 unidades. Se comparado a
igual período do ano passado, no entanto, a queda é de 41,4%. Em agosto
de 2011, a Abeiva emplacou 20.420 unidades em agosto de 2011.Os dados
foram divulgados nesta quinta-feira (13) pela Abeiva (Associação
Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores).
Fazem parte da Abeiva: Aston Martin, Audi, Bentley, BMW, Changan,
Chery, Chrysler, Dodge, Ferrari, Hafei Motor, Haima, Jac Motors, Jaguar,
Jeep, Jinbei Automobile, Kia Motors, Lamborghini, Land Rover, Lifan,
Maserati, Mazda, Mini, Porsche, Rolls Royce, SsangYong, Suzuki e Volvo.
Com 93.685 unidades emplacadas no acumulado, as associadas à Abeiva
registram queda de 27,5% nos primeiros oito meses do ano, ante as
129.284 unidades emigual período de 2011, enquanto o mercado interno
registrou alta de 7%. Foram emplacadas 2.389.733 unidades este ano
contra 2.233.851veículos emplacados de janeiro a agosto do ano passado.
Ao analisar o comportamento de vendas no mês de agosto na comparação
com julho, enquanto as associadas à Abeiva registraram alta de 11,5%, o
mercado interno cresceu 15,4%. Mas, na comparação de iguais períodos de
2012 e 2011, enquanto os importados caíram 41,4%, o mercado sustentou
alta de 31,7%.
“Com isso, o comportamento do mercado brasileiro por dados de market
share nos mostra que o desempenho da Abeiva em agosto voltou a ter
perda, de 2,95% ante 6,63% em agosto de 2011. Ao comparar os totais do
acumulado de 2012 e 2011, o nosso market share caiu de 5,79% para
3,92%”, afirma o presidente da entidade, Flavio Padovan.
“Mais uma vez, é preciso enfatizar que, ao comparar os dados de
desempenho do setor de importados, em agosto, com o comportamento do
mercado interno brasileiro, fica evidente a influência negativa das
altas do IPI e do dólar”, observa Padovan, para quem, com a tendência de
queda de emplacamentos, verificada desde o aumento da alíquota do IPI
em dezembro último, simultaneamente à valorização do dólar, os volumes
de venda registrados em 2012 mostram que o setor de importados já entra
em crise.
“Lamentavelmente, o quadro de nossas associadas, em agosto, nos mostra
–na prática – a extinção de aproximadamente 10 mil postos de trabalho.
Tínhamos previsto que esse fato aconteceria até o final do ano. Mas,
infelizmente, dos 35 mil empregos diretos que o setor de importados
proporcionou ao longo de 2011, perto de 10 mil postos de trabalho já
foram eliminados”, ressalta Padovan.
Por esse motivo, os importadores oficiais de veículos automotores
aguardavam, até o final do mês de agosto, um plano que contemplasse um
plano de cotas para o setor sem o impacto do aumento de 30 pontos no
IPI.
“Depois de oito meses, tornou-se crucial à sobrevivência do setor de
importados que o Governo Federal conceda um tratamento justo para os
importadores de veículos associados à Abeiva que hoje representam apenas
3,92% do total de veículos comercializados no país, sem representar
nenhuma ameaça aos fabricantes nacionais, que detém 96,08% de todo o
volume comercializado no mercado brasileiro”, enfatiza Flavio Padovan.
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