O setor de motocicletas registrou, na primeira quinzena de julho, uma
alta de 3,7% nas vendas, com o emplacamento de 65.742 unidades, contra
63.400 da primeira metade do mês anterior. Em relação ao registrado na
primeira quinzena de julho de 2011, quando foram vendidas 87.571 motos, a
queda é de 24,9%. Os dados são da Abraciclo (Associação Brasileira dos
Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e
Similares).
De acordo com a entidade, caso se mantenha esse ritmo de vendas, a
previsão de emplacamentos totais para o mês de julho é de 144.632
unidades, volume que ficaria 10% abaixo do registrado no mesmo período
de 2011 (160.159 unidades). O principal motivo da queda é o
endurecimento nas exigências para a liberação de crédito. “As vendas via
consórcio correspondem a cerca de 35% do total das comercializações.
Sem elas, as quedas seriam ainda mais acentuadas”, afirma José Eduardo
Gonçalves, diretor-executivo da Abraciclo.
Menos motos vendidas no início de julho
Outro
problema são erros pontuais nas solicitações de crédito. “Há um esforço
das equipes de vendas das concessionárias em operar com mais qualidade
no processo de pedidos de financiamento para os clientes, com o objetivo
de obter uma elevação no volume de aprovações de crédito junto aos
bancos”, diz Gonçalves.
Com base em informações de bancos, a
associação já enviou uma série de recomendações às fabricantes, para
serem repassadas às concessionárias, focadas na necessidade de
aprimoramento dos pedidos de financiamento, a partir, por exemplo, da
eliminação de erros no preenchimento de fichas.
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