Nova Chevrolet S10 consegue manter boa média de vendas mesmo com concorrência mais forte
Quando a nova S10 foi lançada, em
fevereiro desse ano, tinha uma missão árdua pela frente: manter a
excelente média de vendas da antiga. Para dificultar, desde o ano
passado, o mercado de picapes médias ficou bem mais disputado. Não que
nenhum novo modelo tenha surgido, mas dois foram praticamente
reconstruídos. A Nissan Frontier ganhou muita visibilidade depois da bem
sucedida campanha publicitária dos “pôneis malditos” e a Volkswagen
Amarok finalmente começou a emplacar nas vendas, com a ampliação da
oferta de versões. Por isso, a remodelação do modelo da Chevrolet foi
profunda.
Passou por mudanças na plataforma, trem de força, desenho e até na abordagem de mercado. A S10 voltou a ser mais abrangente e agora oferece versões direcionadas ao trabalho e outras que se adaptam melhor ao lazer. Este é o caso da topo de linha LTZ CD diesel. Ela traz o máximo que S10 pode oferecer e reafirma a capacidade da Chevrolet em fazer picapes modernas, após anos de liderança no mercado nacional com a ultrapassada antecessora.
E o resultado mostra que a aposta da marca norte-americana foi acertada. Em três meses de vendas, a nova S10 acumulou média mensal de 3.100 unidades vendidas. Já foi o suficiente para retomar a liderança do segmento, perdida por um breve período para a Toyota Hilux. Entretanto, a participação da Chevrolet no segmento caiu. Graças a avanços consistentes da Frontier e da Amarok, a S10 passou a dominar quase um quarto do segmento, enquanto que em 2011 se aproximava de um terço – média de 3.500 mensais. E não dá nem para culpar a produção da fábrica de São Bernardo do Campo por atraso nas entregas. Não é tarefa difícil achar exemplares a pronta entrega nas concessionárias da fabricante em todo o Brasil. Mesmo assim, a GM já anunciou que pretende criar um terceiro turno na indústria para tentar alcançar o objetivo de 4 mil emplacamentos mensais traçado no lançamento.
Este sucesso passa definitivamente pelo visual completamente novo do utilitário. Durante seus 17 anos de vida no Brasil, a picape média da Chevrolet pouco mudou. Agora, aposta na redescoberta da modernidade. As linhas são bonitas e harmônicas e finalmente e tiram da S10 aquele jeitão de “parada no tempo”. Em um segmento tão disputado, isso é essencial.
O mesmo pode-se dizer da mecânica. A picape foi desenvolvida no Brasil, com nova plataforma. Nas versões flex, se mantém o antigo motor 2.4. Na diesel, no entanto, há novidades. Apesar de ter a mesma a litragem do propulsor anterior, o 2.8 turbodiesel é totalmente novo e feito pela Chevrolet – o antigo era produzido pela MWM. Ele desenvolve 180 cv e 47,9 kgfm de torque a 2 mil rpm e pode ser aliado a um eficiente câmbio automático de seis marchas. Dessa forma, a potência da S10 fica atrás apenas da Nissan Frontier, embora a picape da Chevrolet tenha mais torque.
O recheio também foi modificado. O utilitário ficou mais sofisticado, com itens muitas vezes encontrados em carros de passeio. Mas a versão topo de linha LTZ até tenta, mas não foge muito do “lugar comum” do segmento. Por R$ 130 mil ela traz os já conhecidos airbag duplo, ABS e controles de estabilidade e tração como itens de segurança. A seleção da tração é feita por um botão giratório e existe sistema de deslizamento limitado do diferencial traseiro. Entre os equipamentos de conforto destacam-se o ar digital, as rodas de liga leve de 17 polegadas, lanternas de led, cruise control e o rádio/CD/MP3/USB/Bluetooth. Pequenas “mordomias” que tentam mostrar que a bruta S10 também sabe ser suave e confortável.
Ponto a ponto
Desempenho – O novo motor turbodiesel fabricado pela própria Chevrolet se mostra muito adequado para mover a versão mais equipada da S10. O torque máximo aparece em 2 mil giros – rotação elevada para uma picape a diesel –, mas a marca garante que 90% dele já está disponível em 1.700 rpm. De fato, há boa força em regimes baixos, algo essencial para mover as mais de duas toneladas da picape. A transmissão automática de seis velocidades é corretamente escalonada, sem buracos e com trocas suaves. O propulsor impressiona pela sutileza de funcionamento. Em alguns momentos é até difícil notar que se está a bordo de um carro diesel, já que quase não há vibrações e barulhos invadindo a cabine. Nota 8.
Estabilidade – É difícil para uma picape média de mais de duas toneladas com a caçamba vazia “se sentir em casa” quando uma sequência de curvas aparece em sua frente. A S10 não é muito diferente nisso. Ainda mais com a suspensão ser ligeiramente mais voltada para o conforto. Isso a deixa meio “boba” nas mudanças bruscas de direção. Ao menos o controle de estabilidade entra logo em ação para dar segurança. Por sinal, na S10, o equipamento não pode ser desligado. Nota 6.
Interatividade – Como na maioria das picapes, a visibilidade dianteira é facilitada pela grande altura do modelo. Atrás, no entanto, a pequena vigia dificulta as coisas. Isso, aliado às grandes dimensões e à falta de sensores de estacionamento, transforma a tarefa de estacionar a S10 quase em um desafio. O resto do interior do modelo da Chevrolet é bem intuitivo. O comando do ar-condicionado digital, exclusivo para versão LTZ, é vistoso e de fácil uso. Nota 8.
Consumo – O computador de bordo da S10 LTZ marcou uma média de 8,2 km/l de diesel. É um consumo alto, principalmente para um motor moderno. Nota 6.
Conforto – Entre as picapes médias de cabine dupla, a S10 é uma das que tem rodar mais suave. Aqueles tradicionais sacolejos presentes nos utilitários montados em sobre longarinas são pouco notados no modelo da Chevrolet. A suspensão é bem calibrada e absorve as pancadas sem necessariamente passá-las para a cabine. O espaço é adequado para quatro ocupantes. O túnel central da transmissão rouba muito espaço das pernas de um eventual quinto elemento. Outro ponto positivo é a suavidade do motor diesel, sempre com poucas vibrações e ruídos. Nota 8.
Tecnologia – Fazia 17 anos que a S10 não mudava. Quando o fez, pelo menos, as alterações foram fartas e generalizadas. Nova plataforma, motor, transmissão, desenho e equipamentos. A versão topo de linha, a LTZ, é a que traz tudo isso junto. O trem de força é moderno, mas a lista de itens poderia ser melhor. Para um carro que supera os R$ 130 mil, ter GPS no painel e sensores de estacionamento seria desejável. Nota 8.
Habitabilidade – A dificuldade de entrar na nova S10 se dá principalmente por causa de sua altura. Com mais de 1,80 m, é quase preciso “escalar” para alcançar o habitáculo. Lá dentro, ao menos, o espaço é bom e a amplitude permite boa movimentação. Por ser a versão topo de linha, a LTZ não é a versão mais adequada para o transporte de cargas. Ela leva 912 kg no máximo, bem menos que os 1.208 kg da configuração de entrada com cabine simples. Nota 6.
Acabamento – O grande destaque do interior da S10 é o design. As linhas são modernas e diferem completamente do que geralmente se vê nas sisudas picapes médias. Os materiais não aparentam requinte, mas são práticos e resistentes à lavagem, como convém a uma picape. O plástico é rígido em todo o painel e não é lá muito agradável ao toque. Ao menos, os encaixes são precisos. Nota 7.
Design – É definitivamente o carro em que a identidade visual da Chevrolet mais combina. As dimensões superlativas da S10 fizeram a ampla grade e o farto conjunto ótico dianteiro finalmente ficar proporcional. Atrás, não há grandes surpresas, como a grande maioria das picapes médias do mercado nacional. As lanternas são verticais e tudo é meio “quadradão”. A variante LTZ adiciona itens estéticos interessantes, como as luzes traseiras de led, por exemplo. Nota 9.
Custo/benefício – A versão LTZ é aquela que tenta juntar vantagens de um carro de passeio com os benefícios da um utilitário. Por isso, a marca da gravatinha cobra R$ 130.840. Fica bem nivelado em relação à concorrência. Nissan Frontier, Volkswagen Amarok, Toyota Hilux e Mitsubishi L200 Triton custam também por volta dos R$ 130 mil. A favor da picape da Chevrolet está o projeto moderno e o competente conjunto mecânico. O lado negativo fica a lista de equipamentos, que deixa de fora alguns itens essenciais, como os sensores de estacionamento e o GPS. Nota 6.
Total – A Chevrolet S10 LTZ diesel CD 4X4 somou 72 pontos em um total de 100 possíveis.
Primeiras impressões
Semelhantes diferenças
Olhar a nova S10 provoca uma sensação quase estranha. Afinal, por mais que o novo modelo traga o mesmo nome da anterior, perdeu completamente o visual que marcou a antiga S10 por 17 anos. Mas isso não é ruim. Até porque, em relação à concorrência, a nova S10 é uma das picapes médias mais bem resolvidas esteticamente. A identidade visual da Chevrolet, que soa um tanto exagerada em carros compactos como Agile e Cobalt, caiu bem no utilitário. O resultado ficou harmônico e deu uma aparência mais imponente ao modelo.
A impressão de certa surpresa continua quando o novo motor 2.8 turbodiesel é ligado. A suavidade e a falta de ruídos impressionam. Quando é acelerada, a unidade de força mantém a boa impressão geral. Há força disponível em giros baixos, algo essencial para situações de baixa aderência, como na lama. A partir de 2 mil rpm, quando o torque máximo de 47,9 kgfm aparece em sua totalidade, a picape fica até ágil, mesmo com o seu tamanho nada modesto. A transmissão automática – outra novidade para a S10 – também trabalha com competência, sem buracos no escalonamento e com trocas suaves.
Em movimento, a Chevrolet parece ter escolhido um comportamento mais suave. A suspensão é notadamente mais voltada para o conforto. Assim, a marca norte-americana conseguiu eliminar alguns sacolejos comuns às picapes médias – todas montadas sobre longarinas. Evidentemente, isso tem um preço. A S10 tem alguma dificuldade em enfrentar curvas. A carroceria rola sem cerimônias e é comum o controle de estabilidade ser ativado para trazer o carro de volta ao controle do motorista – ao menos o funcionamento do sistema não é tão intrusivo.
No interior, a S10 mostra um desenho bonito, mas sem muito conteúdo. O desenho é interessante, com diversos elementos que pouco mudaram desde a versão conceitual da picape. É o caso do painel de instrumentos, claramente inspirado no que o esportivo Camaro usa, e do volante, de ótima pegada. O resto do acabamento, no entanto, deixa a desejar. O plástico usado é rígido e, em muitos locais, com textura rugosa, pouco agradável ao toque. Pequenos detalhes que, olhando o desempenho de mercado, não parecem tirar nenhuma lasca da imagem da S10 no Brasil.
Passou por mudanças na plataforma, trem de força, desenho e até na abordagem de mercado. A S10 voltou a ser mais abrangente e agora oferece versões direcionadas ao trabalho e outras que se adaptam melhor ao lazer. Este é o caso da topo de linha LTZ CD diesel. Ela traz o máximo que S10 pode oferecer e reafirma a capacidade da Chevrolet em fazer picapes modernas, após anos de liderança no mercado nacional com a ultrapassada antecessora.
E o resultado mostra que a aposta da marca norte-americana foi acertada. Em três meses de vendas, a nova S10 acumulou média mensal de 3.100 unidades vendidas. Já foi o suficiente para retomar a liderança do segmento, perdida por um breve período para a Toyota Hilux. Entretanto, a participação da Chevrolet no segmento caiu. Graças a avanços consistentes da Frontier e da Amarok, a S10 passou a dominar quase um quarto do segmento, enquanto que em 2011 se aproximava de um terço – média de 3.500 mensais. E não dá nem para culpar a produção da fábrica de São Bernardo do Campo por atraso nas entregas. Não é tarefa difícil achar exemplares a pronta entrega nas concessionárias da fabricante em todo o Brasil. Mesmo assim, a GM já anunciou que pretende criar um terceiro turno na indústria para tentar alcançar o objetivo de 4 mil emplacamentos mensais traçado no lançamento.
Este sucesso passa definitivamente pelo visual completamente novo do utilitário. Durante seus 17 anos de vida no Brasil, a picape média da Chevrolet pouco mudou. Agora, aposta na redescoberta da modernidade. As linhas são bonitas e harmônicas e finalmente e tiram da S10 aquele jeitão de “parada no tempo”. Em um segmento tão disputado, isso é essencial.
O mesmo pode-se dizer da mecânica. A picape foi desenvolvida no Brasil, com nova plataforma. Nas versões flex, se mantém o antigo motor 2.4. Na diesel, no entanto, há novidades. Apesar de ter a mesma a litragem do propulsor anterior, o 2.8 turbodiesel é totalmente novo e feito pela Chevrolet – o antigo era produzido pela MWM. Ele desenvolve 180 cv e 47,9 kgfm de torque a 2 mil rpm e pode ser aliado a um eficiente câmbio automático de seis marchas. Dessa forma, a potência da S10 fica atrás apenas da Nissan Frontier, embora a picape da Chevrolet tenha mais torque.
O recheio também foi modificado. O utilitário ficou mais sofisticado, com itens muitas vezes encontrados em carros de passeio. Mas a versão topo de linha LTZ até tenta, mas não foge muito do “lugar comum” do segmento. Por R$ 130 mil ela traz os já conhecidos airbag duplo, ABS e controles de estabilidade e tração como itens de segurança. A seleção da tração é feita por um botão giratório e existe sistema de deslizamento limitado do diferencial traseiro. Entre os equipamentos de conforto destacam-se o ar digital, as rodas de liga leve de 17 polegadas, lanternas de led, cruise control e o rádio/CD/MP3/USB/Bluetooth. Pequenas “mordomias” que tentam mostrar que a bruta S10 também sabe ser suave e confortável.
Ponto a ponto
Desempenho – O novo motor turbodiesel fabricado pela própria Chevrolet se mostra muito adequado para mover a versão mais equipada da S10. O torque máximo aparece em 2 mil giros – rotação elevada para uma picape a diesel –, mas a marca garante que 90% dele já está disponível em 1.700 rpm. De fato, há boa força em regimes baixos, algo essencial para mover as mais de duas toneladas da picape. A transmissão automática de seis velocidades é corretamente escalonada, sem buracos e com trocas suaves. O propulsor impressiona pela sutileza de funcionamento. Em alguns momentos é até difícil notar que se está a bordo de um carro diesel, já que quase não há vibrações e barulhos invadindo a cabine. Nota 8.
Estabilidade – É difícil para uma picape média de mais de duas toneladas com a caçamba vazia “se sentir em casa” quando uma sequência de curvas aparece em sua frente. A S10 não é muito diferente nisso. Ainda mais com a suspensão ser ligeiramente mais voltada para o conforto. Isso a deixa meio “boba” nas mudanças bruscas de direção. Ao menos o controle de estabilidade entra logo em ação para dar segurança. Por sinal, na S10, o equipamento não pode ser desligado. Nota 6.
Interatividade – Como na maioria das picapes, a visibilidade dianteira é facilitada pela grande altura do modelo. Atrás, no entanto, a pequena vigia dificulta as coisas. Isso, aliado às grandes dimensões e à falta de sensores de estacionamento, transforma a tarefa de estacionar a S10 quase em um desafio. O resto do interior do modelo da Chevrolet é bem intuitivo. O comando do ar-condicionado digital, exclusivo para versão LTZ, é vistoso e de fácil uso. Nota 8.
Consumo – O computador de bordo da S10 LTZ marcou uma média de 8,2 km/l de diesel. É um consumo alto, principalmente para um motor moderno. Nota 6.
Conforto – Entre as picapes médias de cabine dupla, a S10 é uma das que tem rodar mais suave. Aqueles tradicionais sacolejos presentes nos utilitários montados em sobre longarinas são pouco notados no modelo da Chevrolet. A suspensão é bem calibrada e absorve as pancadas sem necessariamente passá-las para a cabine. O espaço é adequado para quatro ocupantes. O túnel central da transmissão rouba muito espaço das pernas de um eventual quinto elemento. Outro ponto positivo é a suavidade do motor diesel, sempre com poucas vibrações e ruídos. Nota 8.
Tecnologia – Fazia 17 anos que a S10 não mudava. Quando o fez, pelo menos, as alterações foram fartas e generalizadas. Nova plataforma, motor, transmissão, desenho e equipamentos. A versão topo de linha, a LTZ, é a que traz tudo isso junto. O trem de força é moderno, mas a lista de itens poderia ser melhor. Para um carro que supera os R$ 130 mil, ter GPS no painel e sensores de estacionamento seria desejável. Nota 8.
Habitabilidade – A dificuldade de entrar na nova S10 se dá principalmente por causa de sua altura. Com mais de 1,80 m, é quase preciso “escalar” para alcançar o habitáculo. Lá dentro, ao menos, o espaço é bom e a amplitude permite boa movimentação. Por ser a versão topo de linha, a LTZ não é a versão mais adequada para o transporte de cargas. Ela leva 912 kg no máximo, bem menos que os 1.208 kg da configuração de entrada com cabine simples. Nota 6.
Acabamento – O grande destaque do interior da S10 é o design. As linhas são modernas e diferem completamente do que geralmente se vê nas sisudas picapes médias. Os materiais não aparentam requinte, mas são práticos e resistentes à lavagem, como convém a uma picape. O plástico é rígido em todo o painel e não é lá muito agradável ao toque. Ao menos, os encaixes são precisos. Nota 7.
Design – É definitivamente o carro em que a identidade visual da Chevrolet mais combina. As dimensões superlativas da S10 fizeram a ampla grade e o farto conjunto ótico dianteiro finalmente ficar proporcional. Atrás, não há grandes surpresas, como a grande maioria das picapes médias do mercado nacional. As lanternas são verticais e tudo é meio “quadradão”. A variante LTZ adiciona itens estéticos interessantes, como as luzes traseiras de led, por exemplo. Nota 9.
Custo/benefício – A versão LTZ é aquela que tenta juntar vantagens de um carro de passeio com os benefícios da um utilitário. Por isso, a marca da gravatinha cobra R$ 130.840. Fica bem nivelado em relação à concorrência. Nissan Frontier, Volkswagen Amarok, Toyota Hilux e Mitsubishi L200 Triton custam também por volta dos R$ 130 mil. A favor da picape da Chevrolet está o projeto moderno e o competente conjunto mecânico. O lado negativo fica a lista de equipamentos, que deixa de fora alguns itens essenciais, como os sensores de estacionamento e o GPS. Nota 6.
Total – A Chevrolet S10 LTZ diesel CD 4X4 somou 72 pontos em um total de 100 possíveis.
Primeiras impressões
Semelhantes diferenças
Olhar a nova S10 provoca uma sensação quase estranha. Afinal, por mais que o novo modelo traga o mesmo nome da anterior, perdeu completamente o visual que marcou a antiga S10 por 17 anos. Mas isso não é ruim. Até porque, em relação à concorrência, a nova S10 é uma das picapes médias mais bem resolvidas esteticamente. A identidade visual da Chevrolet, que soa um tanto exagerada em carros compactos como Agile e Cobalt, caiu bem no utilitário. O resultado ficou harmônico e deu uma aparência mais imponente ao modelo.
A impressão de certa surpresa continua quando o novo motor 2.8 turbodiesel é ligado. A suavidade e a falta de ruídos impressionam. Quando é acelerada, a unidade de força mantém a boa impressão geral. Há força disponível em giros baixos, algo essencial para situações de baixa aderência, como na lama. A partir de 2 mil rpm, quando o torque máximo de 47,9 kgfm aparece em sua totalidade, a picape fica até ágil, mesmo com o seu tamanho nada modesto. A transmissão automática – outra novidade para a S10 – também trabalha com competência, sem buracos no escalonamento e com trocas suaves.
Em movimento, a Chevrolet parece ter escolhido um comportamento mais suave. A suspensão é notadamente mais voltada para o conforto. Assim, a marca norte-americana conseguiu eliminar alguns sacolejos comuns às picapes médias – todas montadas sobre longarinas. Evidentemente, isso tem um preço. A S10 tem alguma dificuldade em enfrentar curvas. A carroceria rola sem cerimônias e é comum o controle de estabilidade ser ativado para trazer o carro de volta ao controle do motorista – ao menos o funcionamento do sistema não é tão intrusivo.
No interior, a S10 mostra um desenho bonito, mas sem muito conteúdo. O desenho é interessante, com diversos elementos que pouco mudaram desde a versão conceitual da picape. É o caso do painel de instrumentos, claramente inspirado no que o esportivo Camaro usa, e do volante, de ótima pegada. O resto do acabamento, no entanto, deixa a desejar. O plástico usado é rígido e, em muitos locais, com textura rugosa, pouco agradável ao toque. Pequenos detalhes que, olhando o desempenho de mercado, não parecem tirar nenhuma lasca da imagem da S10 no Brasil.
Ficha técnica
Chevrolet S10 LTZ CD 4X4
Motor: A diesel, dianteiro, longitudinal, 2.776 cm³, turbo, com intercooler, com quatro cilindros em linha e 16 válvulas. Injeção direta eletrônica.
Transmissão: Câmbio automático de seis marchas à frente e uma atrás. Possui controle de tração. Tração integral com seletor eletrônico rotatório.
Potência máxima: 180 cv a 3.800 rpm.
Aceleração 0-100 km/h: 10,3 segundos.
Velocidade máxima: 180 km/h.
Torque máximo: 47,9 kgfm à 2 mil rpm.
Diâmetro e curso: 94,0 mm X 100,0 mm. Taxa de compressão: 16,0:1
Suspensão: Dianteira independente, com braços articulados, molas helicoidais, amortecedores hidráulicos e pressurizados e barra estabilizadora. Traseira com feixe de molas semielípticas de dois estágios e amortecedores hidráulicos e pressurizados. Possui controle de estabilidade.
Ângulo de ataque: 30,7º.
Ângulo de saída: 16,1º.
Pneus: 255/65 R17.
Freios: Dianteiros por discos ventilados e traseiros a tambor. ABS com EBD de série.
Carroceria: Picape montada sobre longarinas com quatro portas e cinco lugares. Com 5,34 metros de comprimento, 1,88 m de largura, 1,82 m de altura e 3,09 m de distância entre-eixos. Oferece airbags frontais de série.
Altura mínima do solo: 22 cm.
Peso: 2.061 kg.
Capacidade da caçamba: 1.061 litros
Tanque de combustível: 76 litros.
Produção: São Bernardo do Campo, Brasil.
Lançamento no Brasil: 2012.
Itens de série: Airbag duplo, ABS com EBD, faróis de neblina, controles de estabilidade e tração, seletor eletrônico de tração, sistema de deslizamento limitado do diferencial, trio elétrico, interior revestido em couro, lanternas traseiras de led, rodas de liga leve de 17 polegadas, ar-condicionado automático, direção hidráulica, computador de bordo, cruise control e rádio/MP3/USB/Bluetooth.
Preço: R$ 130.840.
Veja mais: Nova geração do Chevrolet Agile aparece em 2015
Veja também: SUV derivado da S10 se chamará Trailblazer no Brasil
Chevrolet S10 LTZ CD 4X4
Motor: A diesel, dianteiro, longitudinal, 2.776 cm³, turbo, com intercooler, com quatro cilindros em linha e 16 válvulas. Injeção direta eletrônica.
Transmissão: Câmbio automático de seis marchas à frente e uma atrás. Possui controle de tração. Tração integral com seletor eletrônico rotatório.
Potência máxima: 180 cv a 3.800 rpm.
Aceleração 0-100 km/h: 10,3 segundos.
Velocidade máxima: 180 km/h.
Torque máximo: 47,9 kgfm à 2 mil rpm.
Diâmetro e curso: 94,0 mm X 100,0 mm. Taxa de compressão: 16,0:1
Suspensão: Dianteira independente, com braços articulados, molas helicoidais, amortecedores hidráulicos e pressurizados e barra estabilizadora. Traseira com feixe de molas semielípticas de dois estágios e amortecedores hidráulicos e pressurizados. Possui controle de estabilidade.
Ângulo de ataque: 30,7º.
Ângulo de saída: 16,1º.
Pneus: 255/65 R17.
Freios: Dianteiros por discos ventilados e traseiros a tambor. ABS com EBD de série.
Carroceria: Picape montada sobre longarinas com quatro portas e cinco lugares. Com 5,34 metros de comprimento, 1,88 m de largura, 1,82 m de altura e 3,09 m de distância entre-eixos. Oferece airbags frontais de série.
Altura mínima do solo: 22 cm.
Peso: 2.061 kg.
Capacidade da caçamba: 1.061 litros
Tanque de combustível: 76 litros.
Produção: São Bernardo do Campo, Brasil.
Lançamento no Brasil: 2012.
Itens de série: Airbag duplo, ABS com EBD, faróis de neblina, controles de estabilidade e tração, seletor eletrônico de tração, sistema de deslizamento limitado do diferencial, trio elétrico, interior revestido em couro, lanternas traseiras de led, rodas de liga leve de 17 polegadas, ar-condicionado automático, direção hidráulica, computador de bordo, cruise control e rádio/MP3/USB/Bluetooth.
Preço: R$ 130.840.
Veja mais: Nova geração do Chevrolet Agile aparece em 2015
Veja também: SUV derivado da S10 se chamará Trailblazer no Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário