terça-feira, 22 de maio de 2012

Grandão da Chrysler vem cheio de estilo


O inconfundível Chrysler 300C fica mais aristocrata em sua segunda geração. Preço é de R$ 179.900 


O porte abrutalhado, com mais de cinco metros de comprimento e quase dois de largura, as janelas pequenas, para deixar menos visíveis os seus ocupantes, e o olhar feroz, feito para tirar o trânsito da frente. O Chrysler 300C é inconfundível. O visual bruto não é a toa. Primeiro sedã lançado depois da união da fabricante americana com a alemã Mercedes-Benz, o 300C chegou em 2003 para resgatar a identidade da marca junto aos americanos. Por isso, nada de linhas clássicas e jeito refinado dos sedãs alemães. O 300C nasceu para ser bruto, no melhor estilo yankee.
O topo de linha da Chrysler chega agora a sua segunda geração. Os tempos são outros e a marca hoje é regida pela italiana Fiat. Por isso o sedã mudou, ganhou requinte, mas não perdeu a identidade. Por fora, é mais fácil achar que o 300C ganhou apenas uma reforma e não uma nova geração. De fato, a linha de cintura alta da lateral permanece igual. Já a dianteira teve os traços suavizados. Saem a enorme grade pronunciada e os faróis circulares na dianteira para a entrada de um conjunto de lâminas e faróis de xênon direcionais espichados com filetes em LEDs. Na traseira, as lanternas verticais também ganharam o auxílio de LEDs. Segundo a Chrysler, o para-brisa foi inclinado para trás em 7,5 cm e a visibilidade aumentou 15% com as colunas mais finas.
No interior, além do conforto extemo e espaço extra, pouco sobrou do antigo 300C. Um dos poucos resquícios é o relógio analógico na parte de cima do painel central. Aliás, dele brotou uma vistosa tela de LCD de 8,4 polegadas, que comanda diversas funções do carro e exibe as informações do GPS da marca Garmin. Por enquanto, a moça que passa as informações do carro só fala espanhol ou inglês.  
Motorzão/ O trem de força também é novo. O premiado V6 Pentastar de 3.6 litros aposentou o V6 de 3.5 l. O  ganho foi de 37 cavalos de potência (286 cv, no total). A caixa de câmbio da ZF de oito marchas (a antiga tinha cinco). A tração é traseira.
Na estrada, o resultado do aprimoramento mecânico, são respostas ágeis independente da velocidade. A 120 km/h, por exemplo, o motor gira em apenas 1.500 rpm. O silêncio a bordo é digno de quem quer chegar sem ser percebido. Como se isso fosse possível com o 300C.


 Esse é o 1º sedã lançado depois da união da Chrysler com a alemã Mercedes-Benz

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