O inconfundível Chrysler 300C fica mais aristocrata em sua segunda geração. Preço é de R$ 179.900
O porte abrutalhado, com mais de cinco metros de comprimento e quase
dois de largura, as janelas pequenas, para deixar menos visíveis os seus
ocupantes, e o olhar feroz, feito para tirar o trânsito da frente. O
Chrysler 300C é inconfundível. O visual bruto não é a toa. Primeiro sedã
lançado depois da união da fabricante americana com a alemã
Mercedes-Benz, o 300C chegou em 2003 para resgatar a identidade da marca
junto aos americanos. Por isso, nada de linhas clássicas e jeito
refinado dos sedãs alemães. O 300C nasceu para ser bruto, no melhor
estilo yankee.
O topo de linha da Chrysler chega agora a sua segunda geração. Os
tempos são outros e a marca hoje é regida pela italiana Fiat. Por isso o
sedã mudou, ganhou requinte, mas não perdeu a identidade. Por fora, é
mais fácil achar que o 300C ganhou apenas uma reforma e não uma nova
geração. De fato, a linha de cintura alta da lateral permanece igual. Já
a dianteira teve os traços suavizados. Saem a enorme grade pronunciada e
os faróis circulares na dianteira para a entrada de um conjunto de
lâminas e faróis de xênon direcionais espichados com filetes em LEDs. Na
traseira, as lanternas verticais também ganharam o auxílio de LEDs.
Segundo a Chrysler, o para-brisa foi inclinado para trás em 7,5 cm e a
visibilidade aumentou 15% com as colunas mais finas.
No interior, além do conforto extemo e espaço extra, pouco sobrou do
antigo 300C. Um dos poucos resquícios é o relógio analógico na parte de
cima do painel central. Aliás, dele brotou uma vistosa tela de LCD de
8,4 polegadas, que comanda diversas funções do carro e exibe as
informações do GPS da marca Garmin. Por enquanto, a moça que passa as
informações do carro só fala espanhol ou inglês.
Motorzão/ O trem de força também é novo. O premiado
V6 Pentastar de 3.6 litros aposentou o V6 de 3.5 l. O ganho foi de 37
cavalos de potência (286 cv, no total). A caixa de câmbio da ZF de oito
marchas (a antiga tinha cinco). A tração é traseira.
Na estrada, o resultado do aprimoramento mecânico, são respostas
ágeis independente da velocidade. A 120 km/h, por exemplo, o motor gira
em apenas 1.500 rpm. O silêncio a bordo é digno de quem quer chegar sem
ser percebido. Como se isso fosse possível com o 300C.
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