Governo corta impostos até o dia 31 de agosto para incentivar a economia; veículo chega a cair 6,3%
A partir desta terça-feira (22) e até o dia 31 de agosto, estarão
em vigor as novas alíquotas de IPI (Imposto sobre Produto
Industrializado) e IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para
empréstimos pessoais.
Nos veículos, a queda do IPI variou segundo o segmento do carro. Os
populares 1.0 receberam a maior isenção. De 7%, o IPI caiu para zero.
Um Fiat Uno 1.0 Evo com duas portas, por exemplo, custava R$ 26.880
até ontem. Sem o IPI, o carro deve sofrer uma redução de R$ 1.693,44,
chegando a R$ 25.186,56.
Segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos
Automotores), a cada ponto percentual de corte no IPI, o preço final do
veículo para o cliente tem uma redução de 0,9 ponto percentual.
Em relação aos empréstimos, o governo decidiu derrubar o IOF de
2,5% para 1,5%. Para Guido Mantega, a medida é um apoio para a redução
das taxas de juros, que teve maior expressão nos bancos públicos.
Em um empréstimo pessoal de R$ 5 mil, o cliente pagava R$ 125 de
IOF, até ontem, levando em conta a alíquota de 2,5%. Agora, com o
imposto reduzido, o IOF deste mesmo empréstimo cai para R$ 75.
O ministro disse que o governo vai deixar de arrecadar R$ 1,2
bilhão com a renúncia do IPI para veículos e cerca de R$ 900 milhões no
IOF.
Do final de 2008 até novembro de 2009, o governo também cortou o
IPI dos carros para aquecer a economia. Depois, entre novembro de 2009 e
março de 2010, a redução do imposto foi mantida para veículos menos
poluentes.
Facilidades
Desta vez, segundo o ministro, a ideia é incentivar as vendas e acabar com os carros parados nas montadoras. “As lojas e os bancos vão ter de colaborar com promoções e facilidades para pagar”, disse o ministro.
Desta vez, segundo o ministro, a ideia é incentivar as vendas e acabar com os carros parados nas montadoras. “As lojas e os bancos vão ter de colaborar com promoções e facilidades para pagar”, disse o ministro.
O governo também pretende liberar mais recursos para que os bancos possam financiar veículos para os clientes.
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