Últimas unidades foram vendidas com até 50% de desconto
A Chevrolet se despediu do sedã Omega,
retirando o modelo de seu site. O carro era importado da Austrália
desde 1999 e as últimas unidades chegaram ao país em dezembro de 2010.
Se ainda quer comprar um dos últimos modelos novos no Brasil, pode
desistir. Agora apenas seminovo. A reportagem de C/D ligou para diversas
concessionárias e nenhuma tinha o Omega disponível para venda. Algumas
lojas venderam os últimos carros com até 50% de desconto - o sedã tinha
preço sugerido de R$ 161 mil.
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O Chevrolet Omega foi lançado no Brasil em 1993, para substituir o Opala Diplomata.
Foi um marco de modernidade para a indústria nacional, já que o carro
tinha aerodinâmica avançada para a época, com rodas traseiras
parcialmente cobertas, faróis de longo alcance de superfície complexa,
rolamentos livres de manutenção, entre uma série de outros itens. Chegou
nas versões GLS e CD. A primeira, com motor 2.0, de quatro cilindros
(que chegou a ter versão a etanol, de 130 cv), e a outra, com um 3.0, de
seis, feito na Alemanha, que rendia até 165 cv.
A partir de 1995, a GM resolveu mudar seus motores. O 2.0 foi substituído pelo 2.2 e, no lugar do 3.0, veio o 4.1, vindo do Diplomata, mas que foi bastante modificado pelo departamento de engenharia da Lotus, chegando nos 168 cv.A linha Omega ficou assim até 1998. No ano seguinte, o sedã passou a ser importado da Austrália, com motor V6 3.8, feito pela Buick.
Mas não foi usado por muito tempo .Em 2005, foi substituído pelo bem
mais moderno Alloytec V6 3.6, de 24 válvulas, que foi instalado na nova
geração, também importada da Austrália, região com clima parecido com o
do Brasil, por estar no mesmo trópico, o que exigiu menos adaptações
para rodar no nosso país. No ano passado foi lançada a versão
Fittipaldi, com algumas mudanças, mais equipamentos e motor de 292 cv.
Agora resta saber qual será o substituto do Omega. Confira na galeria acima algumas fases do Omega no Brasil.
(Colaborou: Carlos Guimarães)
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