Para evitar um casamento acidental
cheio de riscos para os seus veículos, os editores dos jornais e
revistas precisam sempre checar qual é o anúncio que vai aparecer ao
lado da matéria e qual é a possibilidade de um relacionamento perigoso
entre ambos. Não é muito raro ver incoerências por aí. A última delas
aconteceu neste sábado.
O diário Rock Hill Herald, da Carolina do Sul colocou o anúncio de uma
loja de armas, com promoções para o Natal, bem ao lado de notícias sobre
o massacre na escola de Newtown, que foi causado por um atirador
desmiolado e que causou 26 mortes. Após inúmeras manifestações de
reclamação por parte dos leitores, o veículo se desculpou publicamente
com um comunicado na internet.
Esta não é a primeira e nem a ultima vez que isso acontece de maneira
desastrosa. Em 2009 o jornal The Wall Street Journal publicou uma
notícia sobre a volta de Steve Jobs aos negócios e às apresentações da
Apple. Acontece que o texto fazia algumas referências ao corpo
excessivamente magro de Jobs, na ocasião, já em decorrência do câncer
que combatia há algum tempo. Ao lado, uma peça temática para o Halloween
que traz dois esqueletos. Sem dúvida uma combinação desagradável.
Outra comida de bola foi dada pelo Folha de S.Paulo e o anunciante
varejista Extra durante a Copa do Mundo de 2010. A publicação trazia um
anúncio que se despedia da Seleção Brasileira na Copa da África. A peça
dizia: "A seleção sai do mundial. Não do coração da gente.” E qual é o
problema? O problema é que o Brasil havia vencido o jogo e ainda estava
vivo no mundial. Acontece que o anunciante separou duas versões (uma em
caso de vitória e outra em caso de derrota), mas a peça errada foi
utilizada.
Redação Adnews
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