Sedãs familiares derivados de hatches compactos – com bom espaço a bordo e lista atraente de equipamentos – são a sensação do momento. Comparamos duas novidades desse segmento: a versão com câmbio automática do Chevrolet Cobalt (R$ 46.690 no catálogo LT) e a opção Essence Dualogic (nome da caixa automatizada) do Fiat Grand Siena, com preço sugerido de R$ 42.770.
LUÍS FELIPE FIGUEIREDO
(Confira a fan page do Jornal do Carro no Facebook: http://www.facebook.com/JornaldoCarro)
Por apenas um ponto a vitória ficou com o Grand Siena, que tem motor
1.6 16V de até 117 cv. O modelo feito em Betim (MG) se garantiu pelo
menor preço, equipamentos de série e desempenho superior, ainda que o
câmbio Dualogic não ajude.
Feito em São Caetano do Sul (SP), o Cobalt traz o 1.8 de até 108 cv.
Sua caixa automática tem seis marchas com opção de trocas manuais
sequenciais.
Os números comprovam o sucesso desses três-volumes. Conforme a
Fenabrave, federação que reúne as associações de concessionárias, no
acumulado de janeiro a setembro foram emplacadas 67.497 unidades do
Siena (a Fiat soma as vendas das duas gerações, pois manteve a antiga em
linha). O Grand Siena responde por mais da metade desse total.
Do Cobalt, foram 48.450 licenciamentos no mesmo período. Lançada há
menos de dois meses, a opção 1.8 respondeu pela metade das vendas
registradas pelo modelo em setembro.
Ao volante, o Chevrolet mostra rodar confortável, consistente e
silencioso. O Fiat o supera no desempenho graças ao motor que é também
mais moderno e suave no funcionamento.
Mas o Grand Siena não é tão gostoso de dirigir quanto o concorrente.
Sua suspensão melhorou, mas fica devendo ao muito bem acertado conjunto
do Cobalt. Com o carro em movimento, a carroceria balança demais –
embora não incline tanto em curvas quanto na geração anterior.
Também pesa contra o Grand Siena o funcionamento de sua caixa
Dualogic – há trancos e hesitação nas mudanças, que só melhoram quando
se utiliza o modo de trocas manuais.
A do Cobalt não é perfeita, contudo. Há alguns solavancos nas
passagens e a operação manual, feita por meio de botões na alavanca, é
ruim.
O Fiat tem mais equipamentos de série e oferece “liberdade” ao
comprador com os opcionais. O Cobalt tem duas versões e pronto. Não há
itens extras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário