O Índice Geral de Preços-Mercado
(IGP-M), utilizado para reajustar a maioria dos contratos de aluguel,
subiu 1,02% em maio, ante variação positiva de 0,85% em abril, informou a
Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quarta-feira. O avanço no mês é o
maior desde novembro de 2010, quando houve alta de 1,45% Em 12 meses, o
IGP-M avançou 4,26% e a taxa acumulada no ano é de 2,51%, de acordo com a
FGV.Além de medir a evolução do nível de preços, o
IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de
contratos, como os de energia elétrica e aluguel.
Os mais recentes
sinais sobre inflação indicavam arrefecimento na alta dos preços, dando
suporte ao discurso do governo de que caminhará para o centro da meta
oficial, de 4,5% pelo IPCA.Com a economia patinando
neste início de ano, os preços acabaram perdendo força. O próprio
ministro da Fazenda, Guido Mantega, prevê que o Produto Interno Bruto
deve crescer entre 3% e 4% neste ano, abaixo da previsão inicial do
governo, de 4,5%. Nesta quarta-feira, o Comitê de Política Monetária
divulgará sua decisão sobre a Selic, atualmente em 9% ao ano, e a
expectativa do mercado é de um corte de 0,50 ponto percentual, atingindo
o menor nível histórico.Dentre os subíndices que
compõem o IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) avançou
1,17%, após alta de 0,97% em abril. Segundo a FGV, o índice relativo ao
grupo Bens Finais, avançou 0,57% em maio depois de ter subido 0,78% em
abril. Contribuiu para a desaceleração o subgrupo alimentos in natura,
cuja taxa de variação passou de 2,79% para -0,18%.O
segmento Bens Intermediários registrou ganho de 1,59%, ante alta de
1,13% no mês passado. O subgrupo materiais e componentes para a
manufatura registrou acréscimo em sua taxa de variação ao passar de
1,26% para 1,94%, sendo o principal responsável pela aceleração do
grupo. Já o índice de Matérias-Primas Brutas teve alta de 1,32% em maio,
ante 0,97% anteriormente. Os principais responsáveis pela aceleração do
grupo foram café em grão (-6,78% para 0,16%), minério de ferro (0,79%
para 2,98%) e mandioca (-7,16% para -1,70%).Varejo
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,49% em maio, após avanço de 0,55% em abril. A principal contribuição para a variação de preços do varejo veio dos grupos Vestuário (1,03% para 0,41%) e Transportes (0,31% para 0,13%). Nestas classes de despesa, destacou-se o comportamento de roupas (1,28% para 0,55%) e automóvel novo (0,30% para -0,21%), respectivamente. Também foram registrados decréscimos nas taxas de variação de Comunicação (0,06% para -0,27%), Educação, Leitura e Recreação (0,26% para 0,18%), Habitação (0,52% para 0,48%) e Alimentação (0,50% para 0,47%).O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou alta de 1,30%, ante elevação de 0,83% em abril. O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços mostrou alta de 0,35%, ante alta de 0,58% no mês anterior. O índice que representa o custo da Mão de Obra passou de 1,08% em abril para 2,22%.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,49% em maio, após avanço de 0,55% em abril. A principal contribuição para a variação de preços do varejo veio dos grupos Vestuário (1,03% para 0,41%) e Transportes (0,31% para 0,13%). Nestas classes de despesa, destacou-se o comportamento de roupas (1,28% para 0,55%) e automóvel novo (0,30% para -0,21%), respectivamente. Também foram registrados decréscimos nas taxas de variação de Comunicação (0,06% para -0,27%), Educação, Leitura e Recreação (0,26% para 0,18%), Habitação (0,52% para 0,48%) e Alimentação (0,50% para 0,47%).O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou alta de 1,30%, ante elevação de 0,83% em abril. O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços mostrou alta de 0,35%, ante alta de 0,58% no mês anterior. O índice que representa o custo da Mão de Obra passou de 1,08% em abril para 2,22%.
Nenhum comentário:
Postar um comentário