A empresa soma prejuízo de R$ 104,2 mihões de janeiro a setembro deste ano. Previsão de resultados para este ano foi rebaixada.
A fabricante de bens de consumo Hypermarcas reportou prejuízo de R$ 190,5 milhões no terceiro trimestre, e revisou para baixo sua projeção para o ano de 2011.
O prejuízo se compara com lucro de R$ 78 milhões obtido no terceiro trimestre do ano passado.
A receita líquida avançou 10,4% no mesmo período, somando R$ 908 milhões, impulsionada pelas aquisições da empresa. Em bases comparáveis, a receita tem queda de 11,9%.
O menor faturamento foi causado por realização de ajuste nos estoques da empresa durante o trimestre.
Na divisão de produtos farmacêuticos, a receita caiu 11%, em bases comparáveis. Na divisão de produtos de beleza e higiene pessoal a queda atingiu 12,6%. Essa divisão representa 43,7% do faturamento da empresa.
A empresa afirmou que os estoques da divisão de farmacêuticos, que responde por 48% da receita da empresa, sofrerão novos ajustes no quarto trimestre.
As despesas financeiras líquidas foram de R$ 331,8 milhões, ou 36,5% da receita, frente a R$ 25 milhões no terceiro trimestre de 2010. O endividamento somou R$ 3,261 bilhões.
A geração de caixa potencial, medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recuou 24%, para R$ 138 milhões.
De janeiro a setembro, a empresa acumula prejuízo de R$ 104,2 milhões, frente a lucro de R$ 177,8 milhões no mesmo período do ano passado.
Projeções
A deterioração das condições macroeconômicas, consequente desaceleração da economia internacional e brasileira, e a implementação de nova política comercial levaram a Hypermarcas a rever suas projeções para 2011.
O Ebitda foi revisado para baixo, passando de R$ 900 milhões para R$ 700 milhões. Para 2012, no entanto, a expectativa é que o Ebitda tenha recuperação, totalizando R$ 850 milhões.
Após diversas aquisições, a companhia trabalha para simplificar a malha industrial e a logística, o que contribuirá para o "aumento da rentabilidade e geração de caixa no médio e longo prazo".
Nenhum comentário:
Postar um comentário