A 18 dias do fim do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados)
reduzido, o consumidor deve conter o impulso e ter cautela na hora de
escolher o automóvel. Muitas concessionárias de São Paulo trabalham com
um número menor de carros no estoque e frustram as expectativas dos
clientes que pretendem aproveitar o preço mais baixo.
Pesquisa feita em dez lojas da capital paulista identificou a falta de
modelos com ar-condicionado e direção hidráulica, além de mais opções de
cores.
Justamente por essa escassez de alternativas, é preciso cuidado para não
sair da loja com um veículo que não corresponda às expectativas, sem os
itens desejados, só para aproveitar o desconto do imposto.
"O ideal é esperar para procurar aquilo que o consumidor realmente quer.
Carro é um bem de consumo, não adianta ter medo de pagar mais por ele
em 2013. Mesmo que venha o aumento no IPI, isso não será um impacto tão
grande no preço", diz Vitor Meizikas Filho, analista da consultoria
Molicar.
REGRAS
Os descontos no IPI são válidos até o dia 31 de dezembro. Por isso, o
consumidor deve ficar atento na compra. O que vale não é preço do dia em
que a encomenda foi feita, mas quando o carro sai da fábrica. Por isso,
quem escolher um modelo que não está disponível para pronta entrega
poderá ficar sem o desconto do IPI.
A partir de 2013, as apostas do mercado automobilístico estarão voltadas
para o novo regime automotivo, que entra em vigor até 2017. As
montadoras que aderirem ao programa ficarão isentas do aumento de 30
pontos percentuais no IPI de carros importados. Esse fator tende a ser
um atrativo para o consumidor.
Agora/Editoria de Arte/Folhapress | ||
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