Se o leitor é daqueles que se irritam com o desempenho dos carros
pequenos de motor 1,0-litro, o que pensaria da ideia de ter o novo Ford
Mondeo (dessa vez praticamente igual ao renovado Fusion
que em breve chega ao Brasil) com um propulsor dessa cilindrada e,
ainda, com apenas três cilindros? Pois é o que a Ford europeia confirmou
para o Mondeo 2013 como parte de sua estratégia de downsizing, a
redução de cilindrada sem perda de desempenho.
Claro que o 1,0-litro do grande sedã (4,87 metros de comprimento) não
será um motor qualquer. Membro da família EcoBoost, essa pequena joia
usa turbocompressor, injeção direta e variação do tempo de abertura das válvulas
de admissão e de escapamento, recursos que permitem obter a potência de
125 cv e o torque de 17,3 m.kgf (ou 20,4 m.kgf durante o aumento
temporário de pressão do turbo) a meras 1.450 rpm. Com esses predicados,
o 1,0-litro substitui com vantagens o 1,6 aspirado de 120 cv, similar
ao Sigma de nossos Fiesta e Focus, que equipava o Mondeo até agora.
O novo modelo mantém as três opções de carroceria do anterior: sedã
de quatro portas, hatchback de cinco (ambos com o mesmo perfil, mas
diferenciados pelo acesso ao porta-malas) e perua, sendo que os dois
últimos acabam de ser apresentados. Ao lado do motor 1,0-litro,
novidades em termos técnicos são a versão híbrida com motor de 2,0
litros e bateria de íon de lítio, o primeiro Ford desse tipo para a
Europa, e a perua com tração integral e motor turbodiesel.
Texto: Fabrício Samahá – Fotos: divulgação
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