segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Novas empresas criaram 1 milhão de empregos em um ano, segundo IBGE



  As empresas que entraram em operação em 2010 criaram mais de 1 milhão de empregos assalariados naquele ano, além de ocuparem 1,27 milhão de pessoas como sócios ou proprietários. 


Os setores que geraram mais vagas assalariadas foram comércio (364.701 vagas, ou 35,6% do total), indústria de transformação (151.965, ou 14,8%) e construção civil (150.265, ou 14,7%).
As informações são do estudo "Demografia das Empresas 2010", divulgado nesta segunda-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados são de 2010, mas só foram liberados agora pelo IBGE. O levantamento é feito a partir das informações do Cadastro Central de Empresas (Cempre).
Em 2010, o Brasil tinha 4,5 milhões de empresas ativas, ocupando 37,2 milhões de pessoas, sendo 30,8 milhões (82,9%) como assalariadas e 6,4 milhões (17,1%) na condição de sócio ou proprietário. A idade média dessas empresas era de 9,7 anos, segundo o levantamento.
Essas empresas pagaram um total de R$ 566,1 bilhões em salários e outras remunerações nesse ano, o que representa uma média mensal de R$ 1.358.

De cada cinco empresas, uma era nova 

O número de empresas que entrou no mercado em 2010 (999.123) foi 5,5% superior ao de 2009 (946.676).
De cada cinco empresas em atividade em 2010, uma era nova --o que representa uma "taxa de entrada" de 22,1%.

Criação X fim de empresas

Em 2010, 999,1 mil empresas entraram no mercado, enquanto 736,4 mil fecharam suas portas.
Em relação ao ano anterior, houve uma queda de 1,4 ponto percentual no número de empresas fechando (a chamada taxa de saída, que foi de 16,3% em 2010, ante 17,7% em 2009). Já a geração de novas companhias ficou praticamente estável (a chamada taxa de entrada, que passou de 22,1% em 2009 para 22,2% em 2010).
A diferença entre empresas novas e aquelas que saíram de operação ficou positiva em 2010: houve um acréscimo de 6,1% no número de empresas, ou seja, 261,7 mil empresas a mais.

Quase metade das empresas fecha após três anos

O estudo verificou que, após três anos de entrada no mercado, quase metade das empresas (48,3%) não tinham sobrevivido. 
Do total de 464,7 mil empresas que apareceram pela primeira vez no mercado em 2007, 353,6 mil (76,1%) sobreviveram em 2008; 285,0 mil (61,3%) haviam sobrevivido no mercado até 2009 e 240,7 mil sobreviveram até 2010 (51,8%). 
As atividades que apresentaram as mais altas taxas de sobrevivência de 2007 a 2010 foram: Saúde humana e serviços sociais (61,4%), Eletricidade e gás (60,8%) e Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (57,4%).
As menores taxas de sobrevivência foram apresentadas por Artes, cultura, esporte e recreação (45,6%), Outras atividades de serviços (46,5%) e Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (47,4%).

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