Nielsen aponta que índice cresceu em 38 dos 56 países consultados
A confiança global do consumidor cresceu 68% no
primeiro trimestre de 2012, em comparação com o último trimestre do ano
passado. De acordo com pesquisa realizada pela Nielsen, O índice
aumentou em 38 dos 56 países que participaram do levantamento, tendo se
mantido estável em dois. “Famílias ao redor do mundo experimentaram uma
situação positiva em termos pessoais e profissionais no último
trimestre, especialmente nos Estados Unidos e na Ásia, o que refletiu no
aumento da confiança e dos gastos gerais”, destacou o doutor Venkatesh
Bala, economista-chefe do The Cambridge Group, que integra a Nielsen.
O profissional ressaltou, porém, que ainda há certa desconfiança em relação à crise econômica, especialmente no continente europeu, o que pode frear o aumento desse índice para os próximos meses. “Embora as condições econômicas globais estejam mais estáveis que nas profundezas da crise europeia no ano passado, elas ainda são frágeis em muitas partes do mundo, o que poderá afetar a confiança do consumidor e o impulso nos gastos para o próximo trimestre”, complementa Bala.
O profissional ressaltou, porém, que ainda há certa desconfiança em relação à crise econômica, especialmente no continente europeu, o que pode frear o aumento desse índice para os próximos meses. “Embora as condições econômicas globais estejam mais estáveis que nas profundezas da crise europeia no ano passado, elas ainda são frágeis em muitas partes do mundo, o que poderá afetar a confiança do consumidor e o impulso nos gastos para o próximo trimestre”, complementa Bala.
A pesquisa da Nielsen aponta que 57% dos cerca
de 28 mil entrevistados ao redor do mundo confirmaram que estavam
atuando em recessão. Regionalmente, esse índice caiu de 53% para 44% na
Ásia-Pacífico; de 86% para 80% na América do Norte; e de 74% para 72% na
Europa, mantendo-se estável na América Latina (48%) e na África/Oriente
Médio (75%). Também foi indicado que 50% desses consumidores pretendem
aplicar dinheiro em poupanças ou fundos; 34% devem comprar roupas novas;
e 33% vão gastar com viagens ou férias. A previsão de gasto com
produtos tecnológicos também aumentou: de 22% no último trimestre de
2011 para 28% no primeiro deste ano.
“A pesquisa sugere que os consumidores estão
expressando uma demanda ainda reprimida para gastar, como fizeram antes
da recessão. Mas o desejo de libertação aparece no estudo de várias
formas, com o consumo atuando como um apaziguador do estresse após três
anos de incertezas e apertar de cintos”, complementou Bala.
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