Os veículos de comunicação tiveram um crescimento de 2,7% no primeiro semestre com venda de espaços comerciais, mostra o Projeto Inter-Meios
Fechados os números do Projeto Inter-Meios relativos ao primeiro semestre de 2011, o resultado mostra que a mídia brasileira faturou R$ 12,86 bilhões no período com a venda de espaços comerciais. O montante é 2,7% superior ao registrado nos seis primeiros meses de 2010, ano de Copa do Mundo, que sempre impulsiona os investimentos em comunicação. Esse valor não desconta a inflação.
O índice pode parecer modesto, mas é preciso observar que o primeiro semestre de 2010 foi excepcionalmente bom para o mercado publicitário que, na ocasião, obteve faturamento quase 30% acima do resultado do mesmo período de 2009. Diante disso, ampliar os valores por volta de 3% é considerado um desempenho positivo pelos veículos. E a aposta é que a tradição vai se confirmar, com o segundo semestre mais aquecido que o primeiro.
Os números do Projeto Inter-Meios, coordenado por Meio& Mensagem e com contabilização dos investimentos em mídia feita pela empresa de auditoria PricewaterhousCoopers, já incluem descontos resultantes de negociação entre as partes. Estima-se que o valor apurado pelo projeto corresponda a 90% do total faturado pela mídia brasileira.
Com uma fatia equivalente a 63,4% do total das verbas publicitárias, a TV aberta dá o tom do desempenho deste primeiro semestre: seu faturamento aumentou 1,8%, chegando a R$ 8,15 bilhões. “Estamos observando boa demanda por espaço e alta taxa de ocupação, o que nos dá confiança de afirmar que a TV aberta deverá manter sua participação”, analisa Anco Saraiva, diretor da Central Globo de Marketing. Para ele, a emissora deve crescer em torno de 10% no segundo semestre. Um “feito espetacular”, em suas palavras.
O maior índice de crescimento foi, mais uma vez, da internet: 16%. O meio faturou R$ 625,4 milhões e detém hoje 4,86% do share. A expectativa do IAB era um aumento entre 18% e 20% para o primeiro semestre. Mas, de qualquer forma, diz Ari Meneghini, diretor executivo da entidade no Brasil, o movimento foi muito bom, levando-se em conta que o crescimento foi em cima de um volume muito grande, atípico, em função da Copa. A previsão de alta para o meio é de 25% no ano.
Colaboraram: Bárbara Sacchitiello, Bruno Borin e Fernando Murad.
Confira abaixo a participação de cada meio no faturamento publicitário no nos seis primeiros meses de 2011. Também, entre parênteses, a variação em relação ao primeiro semestre de 2010:
TV – 63,37% (+1,9%)
Jornal – 12,44% (+0,04%)
Revista – 6,89% (+3,25%)
Internet – 4,86% (+16%)
Rádio – 4,06% (-2,16%)
Mídia exterior – 3,98% (+14,38%)
TV por assinatura – 3,82% (+9,86)
Guias e listas – 1,14% (-5,75%)
Cinema – 0,29% (-7,15%)
O índice pode parecer modesto, mas é preciso observar que o primeiro semestre de 2010 foi excepcionalmente bom para o mercado publicitário que, na ocasião, obteve faturamento quase 30% acima do resultado do mesmo período de 2009. Diante disso, ampliar os valores por volta de 3% é considerado um desempenho positivo pelos veículos. E a aposta é que a tradição vai se confirmar, com o segundo semestre mais aquecido que o primeiro.
Os números do Projeto Inter-Meios, coordenado por Meio& Mensagem e com contabilização dos investimentos em mídia feita pela empresa de auditoria PricewaterhousCoopers, já incluem descontos resultantes de negociação entre as partes. Estima-se que o valor apurado pelo projeto corresponda a 90% do total faturado pela mídia brasileira.
Com uma fatia equivalente a 63,4% do total das verbas publicitárias, a TV aberta dá o tom do desempenho deste primeiro semestre: seu faturamento aumentou 1,8%, chegando a R$ 8,15 bilhões. “Estamos observando boa demanda por espaço e alta taxa de ocupação, o que nos dá confiança de afirmar que a TV aberta deverá manter sua participação”, analisa Anco Saraiva, diretor da Central Globo de Marketing. Para ele, a emissora deve crescer em torno de 10% no segundo semestre. Um “feito espetacular”, em suas palavras.
O maior índice de crescimento foi, mais uma vez, da internet: 16%. O meio faturou R$ 625,4 milhões e detém hoje 4,86% do share. A expectativa do IAB era um aumento entre 18% e 20% para o primeiro semestre. Mas, de qualquer forma, diz Ari Meneghini, diretor executivo da entidade no Brasil, o movimento foi muito bom, levando-se em conta que o crescimento foi em cima de um volume muito grande, atípico, em função da Copa. A previsão de alta para o meio é de 25% no ano.
Colaboraram: Bárbara Sacchitiello, Bruno Borin e Fernando Murad.
Confira abaixo a participação de cada meio no faturamento publicitário no nos seis primeiros meses de 2011. Também, entre parênteses, a variação em relação ao primeiro semestre de 2010:
TV – 63,37% (+1,9%)
Jornal – 12,44% (+0,04%)
Revista – 6,89% (+3,25%)
Internet – 4,86% (+16%)
Rádio – 4,06% (-2,16%)
Mídia exterior – 3,98% (+14,38%)
TV por assinatura – 3,82% (+9,86)
Guias e listas – 1,14% (-5,75%)
Cinema – 0,29% (-7,15%)
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