Em comunicado, a montadora japonesa afirmou que irá comercializar apenas motos, motores para barcos e quadriciclos no país
Carros da Suzuki deixarão de ser vendidos nos Estados Unidos após empresa pedir concordata
São Paulo - A valorização do iene e a pouca aceitação dos veículos da Suzuki
nos Estados Unidos levaram a montadora japonesa a abrir mão do mercado
norte-americano, o segundo maior do mundo. A montadora anunciou que
deixará de vender carros nos Estados Unidos colocando um ponto final em uma operação que durou 27 anos.
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Em comunicado, a American Suzuki Motor Corporation, subsidiária da
marca no país, informou que fez um pedido de concordata, amparada pelo
capítulo 11 da lei de falências
americana. Pela legislação, a empresa fica desobrigada de honrar
responsabilidades contratuais com os donos de concessionárias enquanto
estuda um acordo com os credores. Depois da crise de 2008, a GM também
optou por esse caminho.
Segundo documentação enviada à corte de falências em Santa Ana,
Califórnia, a American Suzuki possui 233 milhões de dólares em ativos e
uma dívida estimada em 346 milhões de dólares.
A marca, no entanto, continuará viva nos Estados Unidos, já que as
motos, motores para barcos e quadriciclos continuarão sendo
comercializados. O inventário relacionado à produção de veículos deverá
ir a leilão judicial.
No Brasil, a Suzuki possui uma fábrica em Itumbiara, em Goiás, e tem
como investidores o empresário Eduardo Souza Ramos e o banco de
investimentos BTG Pactual. Em outubro, a montadora anunciou a fabricação
de seu primeiro veículo por aqui, o utilitário compacto Jimny. No
acumulado do ano passado, a marca vendeu 8.000 carros no país.
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