Publicitário doa US$ 100 mil a causa que pede embalagens especiais para alimentos geneticamente modificados
O publicitário e ativista Alex Bogusky se envolve em uma briga ao
doar US$ 100 mil em apoio a uma proposta de mudança de lei que pede
embalagens especiais para alimentos que contenham ingredientes
geneticamente modificados. A doação o coloca em posição contrária à de
grandes anunciantes como PepsiCo, Nestlé, Coca-Cola, que doaram milhões
de dólares para a campanha contrária à causa.
Boguksy, ex-sócio
da Crispin, Porter + Bogusky, havia deixado a publicidade em 2010 para
se tornar um ativista envolto em causas em prol do consumidor.
Recentemente, ele retornou ao mercado na Made Movement, focada em
anunciantes do setor manufatureiro dos Estados Unidos.
A
campanha em prol da chamada Proposta 37, que inclui produtores de
alimentos orgânicos e grupos de consumidores, estão divulgando a
mensagem de que os alimentos geneticamente modificados não foram
reconhecidos ainda como seguros, e que nenhum estudo de longo prazo
chegou a ser conduzido. O maior doador é uma empresa chamada Mercola,
dona de um site de recursos de saúde, que empregou US$ 1,1 milhão na
causa.
Bogusky afirmou ao Advertising Age que não há benefício
neste tipo de alimento. “A Proposta 37 é o maior voto que ocorrerá
neste ano (em referência às eleições presidenciais) e é uma chance rara
para os consumidores de terem de volta direitos fundamentais de saber o
que estão comendo”.
Já a campanha para a não aprovação da
proposta argumenta que não há justificativa científica para a mudança
nas embalagens porque os alimentos são seguros. A maior doadora é a
Monsanto, com US$ 7,1 milhão, contra US$ 1,7 milhão da PepsiCo. O “Não”
tem cerca de US$ 32,5 milhões aplicados na causa e o “Sim” outros US$
3,9 milhões. Entretanto, a campanha do “Sim” lidera as pesquisas, com
61% favoráveis, contra 25% do “Não”. A proposta será colocada em votação
popular.
Com informações do Advertising Age.
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