Pesquisa “Tribos Urbanas e As Marcas na Pós-Modernidade”, realizada pela Millward Brown, aponta os caminhos que as empresas devem seguir para manter o sucesso em meio à concorrência
Redes Sociais
Estimular o protagonismo do consumidor é outro fator primordial que
deve ser observado pelas empresas na hora de se relacionar na internet,
já que a multiplicidade de canais torna o internauta parte integrante do
processo de comunicação. A pesquisa também aponta como importante a
adaptação da marca aos valores locais como uma forma de se destacar em
um mercado altamente competitivo. “Os valores locais facilitam a
identificação do consumidor. É como um McDonald’s, por exemplo. Hoje
eles já oferecem pães, saladas e café. Essa é uma forma de se adaptar
aos costumes locais e conquistar o consumidor”, afirma Aurora.
A análise mostra ainda que as marcas precisam dar uma atenção especial à
forma de se relacionar com seus consumidores por meio das redes
sociais. Apesar de se tratarem de importantes ferramentas de
comunicação, os dados apontam que muitas empresas ainda não sabem como
lidar com as fan pages, ou as confundem com espaços somente para ações
de Marketing.
“As marcas e os fãs ainda fazem um pouco de confusão sobre esse
trabalho. Falta entender que a rede social é um local para
relacionamento e não par
a
Marketing apenas. As empresas não trabalham muito bem isso. As fan
pages não são muito bem exploradas em todas as suas potencialidades. O
consumidor é 2.0, mas as marcas ainda estão no analógico”, completa
Aurora.
A análise aponta a importância de um trabalho correto nas redes sociais
para se aproximar dos consumidores e conquistar um lugar prestigiado no
dia a dia dos fãs. Segundo os dados, em relação ao conceito de
vantagem, as marcas aparecem com um índice de 62% entre os consumidores
que são fãs contra 19% entre os que não são. O percentual é de 67% para
os fãs em performance contra 19% para os não fãs. No quesito relevância
da marca, o índice é de 83% entre os consumidores fãs, contra 37% entre
os que não são. A presença da marca surge em 100% dos fãs, enquanto
entre os não fãs esse percentual é de 50%. Já o share of wallet é de
13,3% entre os fãs, contra 2,8% entre os não fãs.
O trabalho “Tribos Urbanas e As Marcas na Pós-Modernidade” foi
realizado em dezembro de 2011 a partir de um fórum qualitativo online
com 30 jovens entre 18 e 25 anos de idade e analisou dados secundários
de materiais publicados na internet e comunicações, que vêm sendo
utilizadas pelas marcas para apoiar a enumeração de tendências que
emergem dos comportamentos.
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