Gigante finlandesa quer recuperar mercado perdido com as linhas Lumia e Asha
“Estamos de volta à corrida e podemos vencer”. Foi com essas palavras otimistas que o CEO global da Nokia, Stephen Elop, anunciou a chegada das linhas Lumia e Asha ao Brasil e ao mercado latino-americano. A partir de 2012, os aparelhos 303, 200 e 201, da linha Asha, estarão disponíveis para o público, com preços entre R$ 249 e R$ 459. O destaque fica por conta do 303, à venda a partir de janeiro, com tela touch screen e teclado qwerty, além de acesso a redes Wi-Fi.
No caso da linha Lumia, a novidade é que o Lumia 710, um smartphone econômico, será produzido na fábrica da Nokia em Manaus, o que diminuirá ainda mais seu custo final. Com câmera de 5 megapixels e memória interna de 8 GB, o aparelho conta com o Windows Phone, assim como o top de linha Lumia 800, que será importado de outro país. Ambos serão lançados oficialmente no Brasil apenas no ano que vem, mas nem o preço, nem a data foram confirmados.
A atenção que a empresa está dando à América Latina e aos mercados emergentes faz parte da nova estratégia da empresa, divulgada em fevereiro deste ano, para reconquistar o mercado, que vem sendo tomado pela Apple e pela Samsung. A Nokia pretende levar seus smartphones a pessoas que não tem condições e que não acessam a internet por meio dos celulares, através do que foi chamado de “connecting the next billion” – ou, em outras palavras, conectando o próximo bilhão de pessoas.
Segundo Elop, o local onde o consumo de smartphones mais cresce no mundo é a própria América Latina, e a Nokia está apostando em aparelhos produzidos em países como Porto Rico, Colômbia e Chile, assim como está desenvolvendo aplicativos voltados especificamente para os públicos do continente.
“Temos que oferecer uma vasta gama de produtos e de inovações para podermos atingir diversas faixas de público. Estamos fazendo isso disponibilizando no mercado smartphones com design inovador e apostando na parceria com o Windows Phone, para oferecer uma experiência diferente do iPhone e do Android. É o começo da briga contra esses objetos de desejo do público”, finalizou Elop.
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