A Avanade, empresa fornecedora de serviços de tecnologia para empresas, anunciou nesta sexta-feira que os serviços na nuvem estão ficando cada vez mais comuns, especialmente no Brasil, segundo apontou a companhia. O país ficou acima da média de adoção da cloud computing nas empresas. Segundo a Avanade, que é uma joint venture entre a Microsoft e a Accenture, a adoção no Brasil chega a 59%, contra 43% de média mundial.
O estudo, que ouviu 573 companhias consideradas de grande porte em 18 países, diz que 81% das companhias brasileiras entrevistadas investirão em serviços na nuvem. Os serviços na nuvem por essas empresas mais utilizados são os de e-mail (69%), portais de colaboração como SharePoint (41%) e editores de texto como Google Docs (50%).
Apesar do número alto de migrações, as empresas brasileiras têm se preocupado significativamente como o uso de serviços, principalmente em em nuvens públicas. Um em cada cinco executivos afirma que é não é possível controle os diferentes serviços em nuvens dentro de suas organizações, enquanto outros 60% estão preocupados com a expansão das nuvens - a adoção não administrada de serviços em nuvens públicas dentro de uma organização.
A pesquisa mostra ainda que a computação em nuvem está amadurecendo no segmento empresarial, visto que os CIOs (chefes de informação) cada vez mais buscam os serviços em nuvem para conquistar buscar mais eficiência.
"Assim como acontece com muitas formas de inovação tecnológica, a tecnologia para consumidores tem um jeito de, secretamente, ingressar nas empresas e deixar os departamentos de TI no escuro", declarou Hamilton Berteli, chefe de tecnologia da Avanade Brasil.
"Atualmente, os serviços em nuvens públicas não são diferentes. A barreira de entrada para muitas capacidades da nuvem continua a ser reduzida e a nossa pesquisa demonstra que alguns serviços são tão fáceis de usar que estão superando a habilidade de gerenciamento e controle dos departamentos de TI".
Um entre cada cinco participantes afirmou ter pessoalmente comprado um serviço de nuvem sem o departamento de TI da empresa estar ciente, apesar de 60% das organizações relatarem que proíbem tais ações. Os participantes explicam que não existem impedimentos reais para a compra de serviços de nuvem. Cerca de 48% disseram que são apenas avisos.
Embora 43% das empresas relataram utilizar nuvens privadas, enquanto que 34% diz que irá começar a fazê-lo nos próximos 12 meses, a pesquisa revela desconhecimento dos participantes sobre o assunto. Um total de 78% dos participantes no Brasil sabe o que é um serviço privado para a computação em nuvem e 72% acredita que esse tipo de solução seja parte de suas estratégias de TI. Um total de 59% já usa esse modelo atualmente. Dos participantes do país, 88% acredita que serviços privados sejam mais seguros que os serviços públicos - apenas 3% acredita que não e 9% não sabe a diferença.
O estudo concluiu que as empresas estão caminhando para algo mais do que a escolha dos funcionários internos por serviços em nuvem para utilização com clientes externos. Muitas dizem já estar utilizando a computação em nuvem para fornecer novos produtos e serviços a seus clientes, enquanto mais de 20% dos executivos acreditam que a computação em nuvem impulsionará seus ganhos.
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