Os cibercriminosos estão tirando vantagem do fato dos internautas passarem grande parte do tempo nas redes sociais, como Facebook, Twitter ou Google+. A lógica é simples: quanto mais popular o serviço, maior a presença de links maliciosos com o objetivo de direcionar os usuários para sites falsos ou infectados. Segundo a Kaspersky Lab, mais de 20% dos links maliciosos estão hospedados em redes sociais atualmente.
Os cibercriminosos usam uma variedade de métodos para convencer as vítimas. Além de manipular resultados de busca, os spams em redes sociais foi uma estratégia comum em 2011 e a tendência se manterá neste ano. A maioria dos links maliciosos descobertos pelo time de analistas da Kaspersky Lab em redes sociais estão no Facebook e em seu clone russo, o VKontakte. As páginas com conteúdo pornográfico sempre foram usadas como iscas, porém estão perdendo popularidade, sobretudo depois do sucesso das redes sociais. Atualmente, estes sites representam 14% dos links maliciosos.
Segundo o ranking Socialbakers.com, os países latino-americanos com o número de usuários no Facebook é o Brasil, em 4º lugar, seguido de México (5º), Argentina (12º), Colômbia (14º), Venezuela (21º), Chile (22º), Peru (24º), Equador (36º), Guatemala (63º), Costa Rica (64º), Bolívia (66º), Uruguai (68º), El Salvador (72º) e Puerto Rico (73).
Em um ranking de métodos mais populares para disseminação de malware, os cibercriminosos preferem o popular serviço de download de vídeos, YouTube, onde estão hospedados quase 1 em cada 3 (31%) dos links maliciosos encontrados pela Kaspersky Lab. Os serviços de busca continuam a ser um canal importante de distribuição de links maliciosos, com 22% dos golpes na internet, realizados por meio da manipulação de resultados no Google e de outros motores de busca.
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