Compartilhar para crescer: essa é apenas uma das formas de dizer o quão é amplo e maduro o pensamento do modelo de gestão e negócios das empresas nos Estados Unidos.
Contribuir com o crescimento do próximo e agregar novas experiências que venham somar em nossas startups. Foram essas lições que trouxemos após duas participações no TechCrunch Disrupt, o maior evento de startups do mundo, que acontece anualmente nos Estados Unidos, mais precisamente em Nova York e São Francisco.
Não simplesmente aprendemos uma fórmula de alavancar nosso negócio, mas sim compreendemos um modelo diferenciado do que acontece no Brasil, e que há muitos e muitos anos dá certo e colhe frutos em empresas como Facebook, Twitter e Google, sinônimos de sucesso. Com uma gestão baseada em compartilhamento de ideias, compartilhamento de projetos, toda conversa é iniciada com um objetivo único de encontrar novas oportunidades.
A participação em eventos de grande porte mundial como o TechCrunch traz não só uma forma diferenciada de negócios, mas também como o empreendedor deve se portar, como deve vender seu peixe. Quando o empreendedor já detém essa cultura, e tem que expor sua startup, não importa se seu pitch é de 30 segundos ou 5 minutos, ele tem tudo preparado para aproveitar ao máximo esse tempo. E o principal, o interlocutor sempre termina o diálogo com a pergunta: Como posso te ajudar?
Esse último questionamento é uma verdadeira porta aberta para a geração de novos negócios. É convidativo, é uma relação entre partes que desejam criar valor. Apesar de termos reuniões e apresentações calorosas no Brasil, essa propensão a compartilhar para crescer é o que difere das conversas corporativas superficiais que acontecem normalmente por aqui.
Além do foco central na geração, ainda existem outras características que diferenciam eventos como o TechCrunch de outros fóruns nacionais. E, a maior delas é em relação ao público presente. Eventos de negócios levam os “Decision Makers”, os verdadeiros donos das verdades, aqueles que são responsáveis diretos pelas decisões tomadas para desenvolver, ou não, a startup.
A organização de primeiro mundo também é de se exaltar. O material é completo, tudo bem sinalizado, crachás com nomes grandes e legíveis, ou seja, tudo propicia um ambiente saudável para a geração de negócios.
Quando participamos do TechCrunch pela primeira vez fomos apenas para acompanhar o evento, agendamos muitas reuniões importantes, e esses foram grandes diferenciais que nos possibilitaram elevar nossa startup a um nível internacional. Não saia do país simplesmente para buscar tecnologia. Aqui estamos muito bem avançados. Vá para conferir, procurar parceiros, investimentos e, o principal, um modelo eficiente de gestão e geração de negócios.
Frente ao TechCrunch, onde o ambiente é muito rico de conhecimento e as coisas acontecem de forma muito rápida, lembre-se sempre de duas frases: Compartilhar para crescer e como posso te ajudar?
Por Flávio Pripas, sócio fundador do Fashion.me
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