Escolher as peças, levar para o provador e experimentar uma por uma são as ações básicas na hora de comprar roupas. As marcas de moda, no entanto, têm apostado numa maneira menos ortodoxa para vender seus modelos.
Se antes o espaço no e-commerce era dominado por grandes players como Marisa e Renner, hoje é cada vez mais comum ver a entrada de pequenos e médios na venda pela internet. Daslu, Aviator e Sérgio K chegaram ao varejo online a menos de seis meses e já conseguem visualizar o quanto a loja virtual pode expandir o negócio.
Um dos empecilhos que algumas empresas ainda enfrentam para se lançar no comércio virtual é a regulamentação dos tamanhos das peças, principalmente os grandes varejos que trabalham com um número diversificado de marcas. Como a Riachuelo, que estuda ainda maneiras de entrar no e-commerce.
A Abravest (Associação Brasileira do Vestuário) e a ABNT (Associação Brasileira de Normas e Técnicas) pretendem formalizar todas as tabelas de medidas, como já é feito no segmento infantil, até o fim de 2012.
A ausência de padronização, entretanto, não impede o crescimento do mercado. Segundo a e-bit, em 2010, a categoria teve um aumento de 115% no faturamento em relação a 2009. Em quatro anos, as compras de roupas e acessórios pela internet também passaram da 26ª colocação para o sexto lugar no ranking de 2011, respondendo por 5% do total de pedidos realizados pela internet.
O momento é bom para a indústria têxtil no meio virtual, mas pode ainda melhorar. De acordo com uma pesquisa divulgada este ano pelo Instituto de Estudos e Marketing Industrial (Iemi), apenas 2,8% dos 75 milhões de internautas brasileiros compram roupas pela web, o que mostra o enorme potencial do mercado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário