Falta de segurança ainda é o maior impedimento para os consumidores que não são adeptos do varejo eletrônico
O e-commerce já atinge mais da metade dos paulistanos. É o que mostra uma pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), que identificou que 51,5% dos moradores da cidade têm o hábito de comprar pela internet. Foram entrevistadas mil pessoas, no mês de maio de 2011, no município de São Paulo.
De acordo com o estudo, o maior atrativo é a praticidade, com 54,46%, uma característica cada vez mais valorizada, já que o número é 8,84 pontos porcentuais superior ao registrado em 2010. Em segundo lugar, está o preço mais barato, com 27,52%, seguido pela confiança na empresa, com 16,47%. A importância desses dois fatores tornou-se, respectivamente, 2,76 e 6,84 pontos porcentuais menor do que no mesmo período do ano passado.
Impedimentos
Já nos aspectos negativos, o receio de fraudes é o que mais impede que os consumidores se adaptem ao e-commerce, com 52,69%. O medo é, no entanto, menor do que em 2010, quando atingiu 63,74% dos paulistanos. A necessidade de ver pessoalmente o produto antes da compra é apontada por 23,15% das pessoas e o custo do frete somado ao preço final por 17,66%.
Estes indicativos podem ter relação com a crescente insatisfação dos clientes sobre a falta de informações claras e objetivas de produtos e serviços na internet: 43% dos entrevistados não se sentem satisfeitos com os dados fornecidos em sites de compra. O número é 8,35 pontos percentuais maior do que o registrado em 2010.
Segurança
Sobre a segurança, fator essencial no e-commerce, os dados mostram resultados desfavoráveis. Mais de 300 mil famílias paulistanas têm ao menos um membro que já foi vítima de algum crime eletrônico. Segundo a pesquisa, os homens são mais suscetíveis a essas práticas do que as mulheres, já que 9,72% da população masculina foi enganada na internet, contra 7,28% das mulheres.
O desvio de dinheiro da conta bancária é o problema mais comum, atingindo 24,71% do total dos que afirmam já terem sido vítimas de crime eletrônico. Em seguida, empatados com 15,29%, estão a clonagem de páginas pessoais em sites de relacionamento e o não recebimento de produtos adquiridos.
As compras indevidas creditadas em cartões de crédito já atingiram 14,12% dessa faixa da população.Também foram mencionados o uso irregular de dados pessoais (12,94%), clonagem de cartão (7,06%) e as compras em lojas que não existem (2,35%).
Apenas 37,65% dos prejudicados na web fizeram Boletim de Ocorrência (BO). Com relação à clonagem de páginas pessoais, em 20% das vezes a solução foi encerrar a conta no site. Os cartões de crédito ou débito são cancelados em 15,29% das situações e o banco fez o reembolso em 9,41%. Já o cancelamento da transação com a operadora do cartão de crédito é a solução menos realizada, com 4,71%.
Após ter sofrido o crime, 29,41% disseram não voltam a realizar compras pela internet. Número que é, ainda, 5,01 pontos percentuais menor do que no ano passado, o que demonstra que os entrevistados acham cada vez mais difícil abandonar o e-commerce.
Redes Sociais
A grande parte dos paulistanos está nas redes sociais. Segundo o levantamento, são 82,73%, ou cerca de 9,35 milhões, inscritos em algum site de relacionamento. Entre as pessoas com mais de 18 anos e menos de 35, o total é ainda maior, de 89,54%. Já entre o público na faixa de 35 a 70 anos, o total saltou de 61,05% em 2010 para 73,27% este ano, uma diferença de 12,22 pontos porcentuais.
A rede social mais utilizada em São Paulo continua sendo o Orkut, com 74,91% de penetração. O número, entretanto, tem diminuído a cada ano e na comparação com 2010 é 7,17 pontos porcentuais menor. Em caminho inverso, o Facebook tem conquistado cada vez mais internautas. O site registrou um aumento de 30,06 pontos porcentuais na capital paulista somente em 2011, atingindo agora 54,04% da população. O Twitter é usado por 19,06% dos paulistanos e o MSN por 66,10%.
De acordo com o estudo, o maior atrativo é a praticidade, com 54,46%, uma característica cada vez mais valorizada, já que o número é 8,84 pontos porcentuais superior ao registrado em 2010. Em segundo lugar, está o preço mais barato, com 27,52%, seguido pela confiança na empresa, com 16,47%. A importância desses dois fatores tornou-se, respectivamente, 2,76 e 6,84 pontos porcentuais menor do que no mesmo período do ano passado.
Impedimentos
Já nos aspectos negativos, o receio de fraudes é o que mais impede que os consumidores se adaptem ao e-commerce, com 52,69%. O medo é, no entanto, menor do que em 2010, quando atingiu 63,74% dos paulistanos. A necessidade de ver pessoalmente o produto antes da compra é apontada por 23,15% das pessoas e o custo do frete somado ao preço final por 17,66%.
Estes indicativos podem ter relação com a crescente insatisfação dos clientes sobre a falta de informações claras e objetivas de produtos e serviços na internet: 43% dos entrevistados não se sentem satisfeitos com os dados fornecidos em sites de compra. O número é 8,35 pontos percentuais maior do que o registrado em 2010.
Segurança
Sobre a segurança, fator essencial no e-commerce, os dados mostram resultados desfavoráveis. Mais de 300 mil famílias paulistanas têm ao menos um membro que já foi vítima de algum crime eletrônico. Segundo a pesquisa, os homens são mais suscetíveis a essas práticas do que as mulheres, já que 9,72% da população masculina foi enganada na internet, contra 7,28% das mulheres.
O desvio de dinheiro da conta bancária é o problema mais comum, atingindo 24,71% do total dos que afirmam já terem sido vítimas de crime eletrônico. Em seguida, empatados com 15,29%, estão a clonagem de páginas pessoais em sites de relacionamento e o não recebimento de produtos adquiridos.
As compras indevidas creditadas em cartões de crédito já atingiram 14,12% dessa faixa da população.Também foram mencionados o uso irregular de dados pessoais (12,94%), clonagem de cartão (7,06%) e as compras em lojas que não existem (2,35%).
Apenas 37,65% dos prejudicados na web fizeram Boletim de Ocorrência (BO). Com relação à clonagem de páginas pessoais, em 20% das vezes a solução foi encerrar a conta no site. Os cartões de crédito ou débito são cancelados em 15,29% das situações e o banco fez o reembolso em 9,41%. Já o cancelamento da transação com a operadora do cartão de crédito é a solução menos realizada, com 4,71%.
Após ter sofrido o crime, 29,41% disseram não voltam a realizar compras pela internet. Número que é, ainda, 5,01 pontos percentuais menor do que no ano passado, o que demonstra que os entrevistados acham cada vez mais difícil abandonar o e-commerce.
Redes Sociais
A grande parte dos paulistanos está nas redes sociais. Segundo o levantamento, são 82,73%, ou cerca de 9,35 milhões, inscritos em algum site de relacionamento. Entre as pessoas com mais de 18 anos e menos de 35, o total é ainda maior, de 89,54%. Já entre o público na faixa de 35 a 70 anos, o total saltou de 61,05% em 2010 para 73,27% este ano, uma diferença de 12,22 pontos porcentuais.
A rede social mais utilizada em São Paulo continua sendo o Orkut, com 74,91% de penetração. O número, entretanto, tem diminuído a cada ano e na comparação com 2010 é 7,17 pontos porcentuais menor. Em caminho inverso, o Facebook tem conquistado cada vez mais internautas. O site registrou um aumento de 30,06 pontos porcentuais na capital paulista somente em 2011, atingindo agora 54,04% da população. O Twitter é usado por 19,06% dos paulistanos e o MSN por 66,10%.
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