Operações arriscadas como alavancagem e "carry trade" fazem parte do cotidiano de investidores no mundo inteiro e estão na mira de reguladores. Polêmicas, essas operações são para profissionais. Quando dão certo, multiplicam o ganho; quando alguma coisa sai errada, colocam em risco o sistema financeiro.
No ano passado, o governo brasileiro, por exemplo, elevou a alíquota do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) sobre investimentos estrangeiros em renda fixa justamente para combater operações do tipo "carry trade", em que o estrangeiro toma recursos em países com juros baixíssimos (como Japão e EUA) e aplica em nações que praticam juros mais altos (como o Brasil).
Para muitos profissionais do setor financeiro, operações desse tipo explicam boa parte da desvalorização cambial vista neste ano --até meados de julho, pelo menos.
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