O Bradesco anunciou na manhã desta quarta-feira lucro líquido contábil de R$ 2,815 bilhões no terceiro trimestre de 2011, aumento de 11,4% na comparação com o mesmo período de 2010 e de 1,1% ante o segundo trimestre. No acumulado dos nove primeiros meses deste ano, o ganho foi de R$ 8,302 bilhões, crescimento de 18%.
A expansão do resultado do Bradesco foi puxada pelo crescimento de dois dígitos do crédito e pela expansão das vendas de seguro, que responde por cerca de 30% do lucro. O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido foi de 22,4%.
A carteira de crédito total, incluindo avais e fianças, fechou o mês de setembro em R$ 332,3 bilhões, aumento de 22% ante o mesmo mês do ano passado, com destaque para linhas como financiamento imobiliário. Na comparação com o segundo trimestre de 2011, o crescimento foi de 3,9%.
O Bradesco fechou o terceiro trimestre com ativos totais de R$ 722,3 bilhões, avanço de 18%. O patrimônio líquido ficou em R$ 53,7, alta de 16,5%.
Lucro ajustado
O banco também anunciou lucro líquido ajustado de R$ 2,864 bilhões no terceiro trimestre, alta de 13,7% ante os meses de julho a setembro de 2010. A diferença entre o resultado se deve a diversos fatores. Entre eles, a constituição de provisão adicional para devedores duvidosos de R$ 1 bilhão e reversão de provisões para riscos fiscais de R$ 2,1 bilhões. O retorno patrimonial sobre o lucro ajustado ficou em 22,7%.
O Bradesco é o primeiro grande banco a apresentar o balanço do terceiro trimestre. Amanhã, o Santander divulga seus números antes da abertura do mercado. Na semana que vem será a vez de Itaú (dia 1º) e Banco do Brasil (dia 3).
Crédito
A carteira de pessoa jurídica foi o destaque de crescimento nas operações de crédito do Bradesco no terceiro trimestre. O segmento registrou expansão de 26,5% na comparação com os meses de julho a setembro de 2010, ante alta de 13,3% da carteira de pessoa física. Na comparação com o desempenho do segundo trimestre deste ano, o avanço foi de 4,6% e 2,4%, respectivamente.
Na carteira de empresas, quem mais tomou empréstimos foram as grandes companhias, com expansão de 27% na comparação anual.
Já na pessoa física, o banco destaca a expansão do financiamento imobiliário (alta de 62% em 12 meses e 15% no trimestre) e do crédito com desconto em folha de pagamento (consignado, que cresceu 25,5% e 3,7%, respectivamente).
As operações de financiamento ao consumo atingiram R$ 80,9 bilhões em setembro, o que representou um crescimento de 1,2% no trimestre e de 10,6% em 12 meses.
As operações de crédito do Bradesco fecharam setembro em R$ 332,3 bilhões, crescimento de 22% em 12 meses e de 3,9% no trimestre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário