Publicação nasce para concorrer com a GQ, título da dupla Editora Globo/Condé Nast que deve chegar ao mercado ainda este ano
Os homens podem se encher de inveja. Novamente eles serão alvo de concorrência entre grandes players do mercado editorial. A Editora Três apresenta nesta semana a agências de publicidade e anunciantes o relançamento de sua publicação Status - maior investimento da companhia nos últimos dois anos e meio, equivalente ao montante que foi investido na infraestrutura digital da empresa. A revista começa a circular em abril.
A retomada da publicação coincide com a chegada, ainda não anunciada oficialmente, da GQ (Gentlemen's Quarterly) no Brasil. A GQ será licenciada e publicada, no País, pela associação entre a Condé Nast e Editora Globo. Com os dois novos títulos, o segmento de revistas masculinas mensais, dominado quase que na totalidade pela Editora Abril com a Playboy, Alfa, Vip e Men's Health, passa a ser disputado pelas três principais editoras brasileiras.
"Uma demonstração evidente da nossa aposta no segmento é o Nirlando (Nirlando Beirão é o responsável pelo projeto da Status), justamente porque queremos nos diferenciar das revistas que estão aí com uma revista mais elegante e sofisticada e, de alguma forma, cosmopolita, mas também brasileira, com a nossa percepção sobre o universo masculino brasileiro", diz o presidente executivo da Editora Três, Caco Alzugaray. Ele afirma que a linha conceitual e editorial da Status se situará entre a GQ e a Playboy. "A Status estaria no meio das duas. Em termos de sensualidade, será uma revista mais sensual do que a GQ e a Alfa, e não menos sensual, mas mais sutil e elegante do que a Playboy", contextualiza Alzugaray.
Segundo dados do IVC do ano passado, entre as cinco publicações masculinas de maior circulação, a Playboy é a líder do mercado, com 72,89% de market share; seguida pela Alfa, também da Abril, com 10,65%; Sexy, da Editora Rickdan, com 7,39%; Playboy Especial Nacional, da Abril, com 6,73%; e Gata da Hora, da Ejesa, com 2,32% de participação. A Sexy é a principal concorrente da revista Playboy.
O diretor de núcleo da Abril, Felipe Zobaran, afirma que os quatro títulos masculinos da editora são, cada um, líderes em suas categorias. A Alfa, lançada no ano passado, ampliou o portfólio de publicações para homens. "Ainda neste primeiro semestre, deveremos estar com todas as revistas no iPad", diz. A Alfa foi lançada já com as versões de papel e para iPad. Sobre a concorrência com as novas revistas, Zobaran defende a qualidade das publicações da Abril e admite que ainda há espaço para novos títulos.
Na Editora Globo, a parceria com a norte-americana Condé Nast permitirá, ainda neste primeiro semestre, o lançamento da celebrada GQ, publicação que circula desde 1931 nos Estados Unidos. A revista aborda moda masculina, entretenimento, esporte e cultura e circula em dez países. "Teremos acesso ao imenso arquivo Condé Nast com material editorial de todo o mundo. Mas, essencialmente, GQ Brasil será uma revista nacional, com maior porcentagem de conteúdo local exclusivo sem, contudo, perder o DNA vencedor mundo afora da marca", afirma o diretor-geral da Editora Globo, Frederic Kachar.
Embora não revele detalhes, Kachar diz que haverá campanha de lançamento para a nova revista e que também há planos para colocar o conteúdo da publicação em tablets, aplicativos para smartphones e internet.
Assim como a Alfa e a GQ, a Status chegará tanto no papel quanto nos dispositivos digitais - inclusive no iPad. Por enquanto, ou até que a Apple estabeleça políticas de cobrança para revistas, ela chegará de forma gratuita, como já acontece com as semanais IstoÉ e IstoÉ Dinheiro. Para Alzugaray, a percepção é a de que ainda não faz sentido cobrar no tablet por conta da escala atual das unidades disponíveis no mercado (estimados entre 50 mil e 100 mil aparelhos).
"Uma demonstração evidente da nossa aposta no segmento é o Nirlando (Nirlando Beirão é o responsável pelo projeto da Status), justamente porque queremos nos diferenciar das revistas que estão aí com uma revista mais elegante e sofisticada e, de alguma forma, cosmopolita, mas também brasileira, com a nossa percepção sobre o universo masculino brasileiro", diz o presidente executivo da Editora Três, Caco Alzugaray. Ele afirma que a linha conceitual e editorial da Status se situará entre a GQ e a Playboy. "A Status estaria no meio das duas. Em termos de sensualidade, será uma revista mais sensual do que a GQ e a Alfa, e não menos sensual, mas mais sutil e elegante do que a Playboy", contextualiza Alzugaray.
Segundo dados do IVC do ano passado, entre as cinco publicações masculinas de maior circulação, a Playboy é a líder do mercado, com 72,89% de market share; seguida pela Alfa, também da Abril, com 10,65%; Sexy, da Editora Rickdan, com 7,39%; Playboy Especial Nacional, da Abril, com 6,73%; e Gata da Hora, da Ejesa, com 2,32% de participação. A Sexy é a principal concorrente da revista Playboy.
O diretor de núcleo da Abril, Felipe Zobaran, afirma que os quatro títulos masculinos da editora são, cada um, líderes em suas categorias. A Alfa, lançada no ano passado, ampliou o portfólio de publicações para homens. "Ainda neste primeiro semestre, deveremos estar com todas as revistas no iPad", diz. A Alfa foi lançada já com as versões de papel e para iPad. Sobre a concorrência com as novas revistas, Zobaran defende a qualidade das publicações da Abril e admite que ainda há espaço para novos títulos.
Na Editora Globo, a parceria com a norte-americana Condé Nast permitirá, ainda neste primeiro semestre, o lançamento da celebrada GQ, publicação que circula desde 1931 nos Estados Unidos. A revista aborda moda masculina, entretenimento, esporte e cultura e circula em dez países. "Teremos acesso ao imenso arquivo Condé Nast com material editorial de todo o mundo. Mas, essencialmente, GQ Brasil será uma revista nacional, com maior porcentagem de conteúdo local exclusivo sem, contudo, perder o DNA vencedor mundo afora da marca", afirma o diretor-geral da Editora Globo, Frederic Kachar.
Embora não revele detalhes, Kachar diz que haverá campanha de lançamento para a nova revista e que também há planos para colocar o conteúdo da publicação em tablets, aplicativos para smartphones e internet.
Assim como a Alfa e a GQ, a Status chegará tanto no papel quanto nos dispositivos digitais - inclusive no iPad. Por enquanto, ou até que a Apple estabeleça políticas de cobrança para revistas, ela chegará de forma gratuita, como já acontece com as semanais IstoÉ e IstoÉ Dinheiro. Para Alzugaray, a percepção é a de que ainda não faz sentido cobrar no tablet por conta da escala atual das unidades disponíveis no mercado (estimados entre 50 mil e 100 mil aparelhos).
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