quinta-feira, 26 de abril de 2012

Estudo aponta problemas estruturais da banda larga no Brasil

Internet de alta velocidade é comparada com saúde pública em levantamento da WMcCann


Um estudo realizado pela WMcCann apontou os principais problemas da oferta de internet banda larga no Brasil. O levantamento foi realizado com 400 clientes e outros 150 potenciais consumidores, indicando os principais problemas de infraestrutura do serviço, comparando-o até com a saúde pública.

"Não recebo nem a velocidade nem a qualidade pela qual pago" foi o bordão de 60% dos entrevistados. A mesma porcentagem alegou que a inconstância do serviço leva à frustração com as constantes perdas de conexão, ausência de espontaneidade, redução das horas de sono, sensação de tempo escravizado, impaciência e conformismo com os problemas.

A agência sugere a fibra ótica como solução para o impasse da “bandalarguite” e ainda esmiúça que os consumidores até abririam mão da velocidade prometida pelos provedores para terem uma conexão estável. “A baixa qualidade da oferta do serviço de banda larga no país tolhe o desenvolvimento do potencial econômico e estressa os brasileiros”.

O estudo segue uma linha de comparação da banda larga com a saúde pública brasileira, afirmando que download sonolento, upload em soluços, streaming com gagueira, VOIP com artrite gráfica e reload com tique são sintomas que atingiram 50% da mostra do levantamento. “Nos permitimos fazer essa analogia porque o uso da má oferta de banda larga causa frustração e dor de cabeça”, disse o responsável pelo estudo, Aloísio Pinto, vice-presidente de planejamento da WMcCann.

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