Internet de alta velocidade é comparada com saúde pública em levantamento da WMcCann
Um estudo realizado pela WMcCann apontou os principais problemas da
oferta de internet banda larga no Brasil. O levantamento foi realizado
com 400 clientes e outros 150 potenciais consumidores, indicando os
principais problemas de infraestrutura do serviço, comparando-o até com a
saúde pública.
"Não recebo nem a velocidade nem a qualidade pela
qual pago" foi o bordão de 60% dos entrevistados. A mesma porcentagem
alegou que a inconstância do serviço leva à frustração com as constantes
perdas de conexão, ausência de espontaneidade, redução das horas de
sono, sensação de tempo escravizado, impaciência e conformismo com os
problemas.
A agência sugere a fibra ótica como solução para o
impasse da “bandalarguite” e ainda esmiúça que os consumidores até
abririam mão da velocidade prometida pelos provedores para terem uma
conexão estável. “A baixa qualidade da oferta do serviço de banda larga
no país tolhe o desenvolvimento do potencial econômico e estressa os
brasileiros”.
O estudo segue uma linha de comparação da banda
larga com a saúde pública brasileira, afirmando que download sonolento,
upload em soluços, streaming com gagueira, VOIP com artrite gráfica e
reload com tique são sintomas que atingiram 50% da mostra do
levantamento. “Nos permitimos fazer essa analogia porque o uso da má
oferta de banda larga causa frustração e dor de cabeça”, disse o
responsável pelo estudo, Aloísio Pinto, vice-presidente de planejamento
da WMcCann.
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