A Caixa Econômica Federal anunciou ontem a redução dos juros para compra
da casa própria, incluindo operações com recursos da caderneta de
poupança e do FGTS.
O governo quer comandar uma rodada de corte no custo dos financiamentos
imobiliários, após usar os bancos oficiais para forçar uma redução dos
juros cobrados nas principais linhas de crédito para pessoas físicas e
empresas no país.
As novas taxas da Caixa valerão somente para novos financiamentos, que
serão contratados a partir de 4 de maio, início do próximo feirão de
imóveis promovido pelo banco em 13 cidades.
Os mutuários que adquirem um imóvel avaliado em até R$ 500 mil e
financiado pelo SFH (Sistema Financeiro da Habitação) terão taxas
reduzidas de 10% para 9% ao ano. Aqueles que tiverem conta-corrente,
cheque especial e cartão de crédito do banco poderão ter acesso a juros
de 8,4%. Clientes que também optarem por transferir o salário para Caixa
poderão ter juros de até 7,9%.
Imóveis com valores superiores a R$ 500 mil terão taxas de financiamento
reduzidas de 11% ao ano para 10% ao ano, podendo chegar a 9% ao ano de
acordo com os produtos e serviços da Caixa que os clientes usarem.
A única linha do FGTS incluída no pacote de redução foi a destinada a
famílias que ganham mais de R$ 3.100 e que atualmente tem custo máximo
de 8,4% ao ano. O valor cairá até 7,4% ao ano.
Em todos os casos, é preciso acrescentar a variação da Taxa Referencial (TR).
Após o corte da Caixa, outras instituições, como o Santander e o HSBC,
indicaram que podem seguir o movimento. O Bradesco disse que está
observando as tendências do mercado. O Banco do Brasil afirmou avaliar
permanentemente as taxas e o cenário. O Itaú não comentou.
Veja as taxas da Caixa
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Veja as taxas de outros bancos
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